O horário de visitas veio e parecia que todo mundo queria ver como gêmeas. Os primeiros foram Stuart, Addison, Enzo, Mari e Bia; o avô coruja segurava um dos bebês nos braços e Mari ninava o outro calmamente com a esposa ao seu lado, Marcela ficou ao lado de Gizelly e segurava sua mão enquanto observava a cena.
- Elas se parecem com você quando nasceu Marcela - Stuart disse enquanto olhava para o bebê.
Marcela se aproximou do pai e com delicadeza sobre o gorro lilás do bebê.
- Elas tem só um pouquinho de cabelo loiro. Vão ser lourinhas como eu - Marcela atirou arrumou o gorrinho de volta à cabecinha de Avril quando ela resmungou - Tudo bem, não precisa ficar brava ... Acho que ela puxou mais pra Gizelly!
- Eu ouvi isso! –Gizelly avisou.
Addison tirou Avril dos braços do avô e aninhou a menina contra si; do outro lado do quarto Mari sorria para Alice, ela quase se esquecer de como era bom ter um bebê assim tão pequeno.
- Gizelly, nosso pai disse que vai te visitar em casa amanhã - Mari anunciou - Disse que é melhor pra você e os bebês.
- É melhor nos irmos também - Addison se virou para Stuart - Você pode corujar essas belezinhas outro dia, acho que tem mais gente querendo conhecer as duas.
- Tem certeza? - Marcela picada - Enzo ainda nem pegou as sobrinhas.
- E nem vou, ainda são pequenas demais. Quem sabe outro dia ...
- Você é um frouxo - Marcela provocou - E quando seus filhos, vai fazer o que?
- Sem brigas vocês dois - Stuart repreendeu seus filhos - Marcela, você é mãe agora.
- Marcela vai ser tão criança quanto as duas - Gizelly anunciou –Disso eu tenho certeza.
Marcela e Enzo trocavam olhares e implicâncias mudas, tudo muito normal no relacionamento dos irmãos. Por mais que brigassem, trocassem farpas veladas e disputassem quem é o melhor em quase tudo, um sempre defenderia o outro. Eles eram irmãos no final das contas, e tudo isso fazia parte do processo que envolvia a velha camaradagem "eu-te-odeio-mas-só-eu-posso-implicar-você-porque-eu-te-amo".
Mari e Bia permaneciam muito juntas, ainda olhando maravilhadas para Alice. Bia abraçou a esposa pela cintura como fazia quando Mari ninava uma de suas filhas, muitos anos antes quando Harmony ainda era um bebê e até há alguns meses atrás e Barbie ainda lhes permitia isso. Trocaram um olhar cheio de amor, compreensão e uma promessa muda que apenas as duas entendiam.
Eles se despediram e saíram. Daniel, Britt e Santana tomaram seus lugares. Santana trazia balões coloridos e Britt dois embrulhos que mais pareciam um misto de todas as cores possíveis, Daniel ainda usava a tala no braço machucado, mas havia se livrado das bandagens na cabeça e trazia um único balão azul na mão boa.
– Bebês! – Daniel se exaltou – Posso pegar? Diz sim Marcela!
– Daniel, se lembra do que combinamos? Só quando seu braço estiver melhor – Brittany explicou como uma mãe faria a um filho – Por isso San e eu te demos o balão azul, para que não fique triste.
– Tudo bem... Mas eu posso ficar perto?
– Pode. Não se preocupem com ele, Daniel ainda está tomando os remédios pra dor.
Brittany se adiantou até Marcela para dar uma boa olhada no bebê em seus braços, Santana mantive distância e Daniel se aproximou de Gizelly ainda levando seu balão azul.
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Ligeiramente grávidas ( GICELA)
Fiksi Penggemar[Adaptação Gicela] Quando algo de uma noite se transforma pra vida toda, unindo duas garotas com vidas completamente diferentes com algo incomum, e lhe mostrando que às vezes um pequeno deslize pode trazer a felicidade tão esperada. Baseada, não tot...