XXXVI. Prazer

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POV Gizelly Bicalho

Quando acabamos o beijo, Rafa me olhou.

- Gi... - começou a falar, mas desistiu.

Apenas repousou suas duas mãos em meu rosto e voltamos a nos olhar, Rafaella me olhava com olhar de certeza, eu a olhava com olhar de medo, suas mãos acarinharam meu rosto, minhas mãos faziam carinho em suas coxas.

Subi minha mão direita para sua cintura, ela se inclinou um pouco, até colar nossos lábios novamente. Suas mãos deslizaram até minha nuca, entrelaçando-se ali. As minhas foram até suas costas, abraçando-a e a grudando ainda mais em mim.

Nossas línguas se tocavam lentamente, acompanhando o clima que se instaurou no momento. Rafaella tirou sua mão esquerda de minha nuca e a colocou em minha bochecha e deu algumas leves reboladas em meu colo.

Tirei minha mão esquerda de suas costas e a levei até a maçaneta da porta, a abrindo. Parei o beijo e olhei para a loira.

- Vamos entrar! - falei ofegante.

Ela apenas se levantou, saiu do carro e ficou em pé, esperando eu sair. Antes de descer, eu a encarei, olhei-a de cima para baixo. Era incrível como Rafaella era linda. Fui tirada de meu devaneio pelo corpo da loira com sua voz me chamando.

- Não vem, Gi? - perguntou esticando sua mão para mim.

Eu logo a segurei e saí do carro, levando minha mão livre até seu rosto e depositando um beijo lento em sua boca, ela me abraçou, eu retribuí.

Separei nossos corpos e peguei sua mão, caminhei até dentro de casa e começamos a subir as escadas, até chegarmos em meu quarto. Assim que entramos, Rafaella me puxou para perto dela, grudando nossos corpos e nossos lábios.

As mãos da loira passeavam pelo meu corpo com a intimidade de quem há tempos já conhecia cada parte dele. Eu estava ali, entregue a uma mulher que eu sabia que poderia se arrepender de tudo no segundo que isso acabasse, mas não me importei.

Retribuía os beijos e as carícias por seu corpo, em especial, por seus peitos nus. Mas Rafaella logo segurou em minha blusa e a tirou, desceu seus beijos pelo meu colo, apertando meus peitos com suas mãos.

O clima esquentava, a loira levou sua mão direita até minhas costas e abriu meu sutiã, o tirando logo em seguida e apertando meus peito. Eu fechei meus olhos, meu corpo precisava daquilo, eu precisava daquilo e decidi apenas sentir...

Aah, e como eu estava sentindo. Cada toque, cada beijo, cada sensação de calor que sua respiração causava em minha pele. O prazer que ela me proporcionava era surreal. Ser daquela mulher, ter aquela mulher, parecia que as consequências disso não importavam nem um pouco.

Rafaella começou a andar em direção a cama, enquanto me beijava. Deixei minhas mãos repousadas em sua cintura, até que senti minha perna tocar na cama, retirei elas da cintura dela e me sentei na beirada da cama, indo para trás, enquanto Rafa permanecia me beijando e me acompanhou no movimento.

Sua língua se movimentava em minha boca, seu corpo se encaixou em cima do meu, sua perna buscou ficar entre minhas pernas, pressionando meu sexo. Minha mão foi pra sua nuca, entrelacei meus dedos em seus cabelos e os puxei, fazendo Rafa me olhar. Eu sorri e ela se aproximou de minha boca e mordeu meu lábio inferior.

Ela desceu seus beijos para meus peitos, chupando um e apertando o outro, eu arquiei meu corpo para cima e o ato fez meu sexo se pressionar ainda mais contra a coxa da loira. Eu gemi baixinho e senti o sorriso se formar na boca de Rafaella enquanto ela brincava com meu peito.

Aproveitando a deixa, ela começou a descer pela minha barriga beijando, mordiscando e lambendo o local, até se deparar com o pano de minha calcinha, se sentou sobre seus joelhos, segurou no cós da calcinha e a tirou de meu corpo.

POV Rafa Kalimann

Que saudades que eu tava de sentir o corpo de Gizelly contra o meu. Que saudades... Meu corpo gritava por aquilo, eu queria sentir novamente a sensação e o prazer que àquela mulher me causava.

Quando eu tirei a calcinha de Gizelly, que já estava totalmente entregue ao momento, encarei seu sexo, que estava completamente molhado, depois olhei pra ela, mas permaneci sentada sobre meus joelhos.

- Vai ficar só olhando? - perguntou Gizelly.

- Tá com pressa, Titchela? - respondi com um sorriso safado no rosto.

Ela botou sua perna em volta do meu corpo e me puxou pra frente, me fazendo cair em cima dela, que me encarou.

- Me fode logo Rafaella, já esperei tempo demais - me disse séria e de fato, esperamos tempo demais para ter isso de novo.

Depositei um beijo em sua boca, enquanto introduzi dois dedos em sua intimidade, ela gemeu entre o beijo. Movimentei meus dedos dentro de Gizelly, enquanto a beijava, ela tentava retribuir os beijos, mas os gemidos não saiam de sua boca.

Então decidi descer meus beijos pelo corpo da morena, até chegar em seu sexo, onde parei e comecei a chupar seu clitóris, enquanto meus dedos continuaram a se movimentar dentro dela. Gizelly começou a gemer mais e a contorcer seu corpo.

Não demorou muito para Gizelly gozar em meus dedos. Eu subi para beijar a boca da morena, depois deitei do lado dela, esperando ela recuperar o fôlego.

Gi me olhou e sorriu, eu retribuí o sorriso. Era incrível como nossos olhos conversavam, era nítido o quanto aquela mulher me fazia bem, o sorriso era inevitável.

Quando notei o ar voltando aos pulmões da capixaba, me sentei em cima dela novamente e comecei a beijá-la, ela apertou minha bunda com as duas mãos, mechendo-as, eu segui o embalo, me sentei e comecei a rebolar e a gerar mais atrito de meu sexo com o dela.

Nos olhamos, de novo nossos olhares... Eles falavam o que nossas bocas não estavam conseguindo falar, até que Gizelly quebrou o som dos baixos gemidos que ecoavam naquele quarto.

- Tira a calcinha! - ordenou.

Assim eu fiz, me levantei e a tirei, voltando para a posição na qual estava anteriormente, mas Gizelly se segurou em mim e se sentou, me beijando assim que fez isso. Em seguida ela enfiou dois dedos em meu sexo.

- Rebola! - ordenou novamente.

- Cê tá muito mandona hoje - falei sorrindo.

- Rebola, Rafaella! - mandou mais uma vez.

Eu obedeci, o tom de sua voz e a cara que aquela mulher fez, não tinha como ser diferente. Enquanto rebolava nos dedos de Gi, ela massageava meu clitóris com o dedão e segurava minha cintura com a mão livre. Continuei com os movimentos, enquanto comecei a beijar a boca de Gizelly.

Minhas mãos passeavam por suas costas e repousaram em seu ombro, a empurrei e ela se deitou. Em seguida, me encaixei entre suas pernas, fazendo com que nossos sexos se tocassem, ambos molhados.

Assim que senti o atrito, comecei a rebolar, Gizelly fez o mesmo, nossos sexos se tocavam, se chocavam e o prazer que sentíamos se materializava em gemidos. A intensidade do rebolar aumentou, estava alcançando meu ápice.

Assim que gozei, tentei continuar rebolando para que Gizelly gozasse também, mas decidi sair daquela posição e chupá-la novamente. Fiquei fazendo isso até ela gozar, quando fez, me deitei ao lado dela de novo. Nossas respirações estavam ofegantes demais, mas nos olhamos, sabíamos o que tinha que ser dito.

- Agora podemos conversar? - ela me perguntou e eu neguei com a cabeça - A gente tem... - a interrompi colocando meu dedo em sua boca, me aconchegando em seu braço em seguida.

- Vamos ficar assim mais uns minutos. - a abracei forte e ela retribuiu - Tava com saudades de você.

Senti o coração da capixaba acelerar com essa frase e ela me abraçou ainda mais forte.

- Eu também senti - foi sua resposta.

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Notas finais

Opa, a conversa vem aí no próximo... Que dê tudo certo!

Votem, comentem e amem.

Beijos.

Não sei parar de te olharOnde histórias criam vida. Descubra agora