XXIV. O que você quiser

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POV Rafa Kalimann

Olhar para Gizelly depois da gente ter se beijado e de todas as sensações que ela provocou em meu corpo com cada toque, cada beijo, cada palavra dita... Meu corpo vibrava, eu me sentia viva, como a tempos não conseguia me sentir. Ouvir àquela mulher dizendo que queria me levar pro seu quarto me fez ficar excitada.

- Eu acho que deveríamos parar por aqui, - a encarei e a vi ameaçar se levantar - mas eu quero muito conhecer o teu quarto.

Minha respiração ficou ofegante, Gizelly colou nossos lábios em um beijo lento, que durou pouco tempo, até que ela o cortou, mas sem desgrudar nossos rostos e sem abrir os olhos.

- Não brinca com isso, Rafaella - sua voz saiu quase falhando.

- E quem disse que eu tô brincando, Gizelly? - toquei seu rosto com minha mão.

Novamente nos beijamos, nossas línguas se encostavam uma na outra, minhas mãos ficaram no rosto de Gizelly, que por sua vez, com a mão esquerda apertava minha cintura e a direita passeava pelas minhas costas, nossos corpos se colaram mais, a perna de Gizelly tocava minha intimidade, sentia minha calcinha molhar cada vez mais. Parei o beijo, mas sem desfazer o contato de nossos corpos, olhei em seus olhos.

- E então? Vamos subir? Ou prefere me deixar assim, extremamente excitada, e tendo que ir dormir pensando em como seria transar com você? - falei e Gizelly mordeu seu lábio.

- Vamos - ela se levantou e esticou a mão para que eu me levantasse, assim que eu fiz isso, ela me puxou pra dentro de casa.

Ainda na sala, os beijos foram retomados, dessa vez, as mãos de Gizelly estavam mais ousadas, suas mãos passeavam por todo meu corpo, paravam em minha bunda, onde ela apertava, eu estava cada vez mais excitada e os beijos esquentavam cada vez mais, deixei minhas mãos mais a vontade para explorar o corpo maravilhoso de Gizelly.

Fomos subindo as escadas ainda em meio aos beijos e aos toques, eu quase caí por está subindo de costas, mas Gizelly me segurou e a gente riu, mais alto do que deveríamos.

- Shhh - falei grudando nossas bocas em um longo selinho.

Paramos de nos beijar, Gi segurou minha mão e me puxou até seu quarto, assim que chegamos ela parou em frente à porta e me olhou.

-Certeza? - ambas sabíamos que isso teria algumas implicações no futuro, mas a capixaba me olhava como se esperando que eu desistisse ou tentando ter certeza que eu estava bêbada demais para poder desistir disso por nós duas.

- Absoluta Gi, eu não estou bêbada. Eu quero isso, quero muito isso. - segurei suas mãos, ela me olhou ainda buscando algum sinal para desistir disso - Você não quer?

- Demais - sua respiração estava pesada.

Ela abriu a porta, entrou no quarto e acendeu a luz, eu entrei em seguida, Gi fechou e trancou a porta e assim que ela virou de frente para mim eu colei nossos lábios e nossos corpos, o clima que até então tava tenso e cheio de incerteza por parte da capixaba, deu lugar ao calor do momento. O beijo estava rápido, cheio de tesão, o que fez a morena tirar meu camisetão enquanto nos beijávamos e começou a caminhar pra frente, me empurrando, até que minha bunda bateu em um móvel, assim que senti o contato, levantei minha perna esquerda e Gi logo a segurou, apertando-a.

Ficamos ali, nos beijando, as mãos de Gizelly brincavam com minha perna e com minha bunda, enquanto as minhas passeavam por seu pescoço e costas, até que Gi pressionou sua perna contra minha intimidade, o ato me fez puxar seu cabelo, enquanto arfava.

Desgrudei nossos rostos, a morena me encarou, coloquei minhas mãos nas minhas costas e desfiz o laço do biquíni, o tirando em seguida. Gi encarou meus peitos, agora expostos, com um olhar de desejo, eu senti meu sexo molhar mais.

Não sei parar de te olharOnde histórias criam vida. Descubra agora