XXIX. Conversa - Parte 1

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POV Rafa Kalimann

Durante todo o resto da noite, meus olhos buscaram o de Gizelly, ela tentava evitar isso, mas vez ou outra pegava-os em cima de mim. Ela estava com uma morena, Ivy e outro cara que não conhecia. Eu já não aguentava mais não ir até lá e conversar com ela. Felizmente, a vi se levantar e ir até o banheiro e fui atrás...

Gizelly sabia me deixar louca e muito, muito molhada, assim que minha calcinha tocou o chão, Gizelly ergueu minha perna esquerda, colocando-a sobre seu ombro e no mesmo instante colou sua boca em meu sexo. O contato me fez gemer e quando ela começou a me chupar, deixando escapar por sua boca toda a saudade que tava daquilo, comecei a gemer mais ainda.

Ela ergueu seu olhar e me encarava enquanto lambia toda a minha intimidade, tentei ficar olhando em seus olhos, mas tinha momentos em que ela chupava meu clitóris e pra conter o gemido alto que queria dar, acabava fechando os olhos ou olhando pra cima, definitivamente estava ficando louca de tesão.

Gizelly parou de me chupar, o que me fez encará-la. Ela se levantou e beijou minha boca, o beijo começou lento, gostoso, sexy, até que seus dedos foram enfiados em meus cabelos.

Ela os puxou e em um movimento rápido me virou e me jogou contra a parede, meus peitos se chocaram com o gelado dela, soltei um gemido de dor, misturado com prazer.

Sua mão continuou puxando meu cabelo e inclinou minha cabeça pro lado, sua outra mão começou a acariciar minha barriga e a descer por lá lentamente até chegar em minha intimidade, parando em meu clitóris, fazendo movimentos circulares rápidos, enquanto beijava meu pescoço e depois brincava com sua língua em meu ouvido.

Minha intimidade se molhou ainda mais, segurei meus gemidos, mas tudo que queria era não precisar me conter. Gizelly percebeu, enfiou dois dedos em meu sexo e puxou minha cabeça para traz. Arfei. Ela beijou minha boca e começou a dar leves estocadas em meu sexo, soltava gemidos baixos em meio aos beijos.

Ouvimos mais alguém entrando, mas ao contrário do que imaginei, Gizelly não parou com o que tava fazendo, pelo contrário, aumentou a força e a rapidez das estocadas.

- Tenta não fazer barulho - sua boca sussurrou em meu ouvido.

Filha da mãe! Senti que estava perto de gozar, mas tinha que controlar, não queria gozar agora, não com alguém aqui dentro do banheiro. Fechei os olhos e respirei. Mas foi em vão, acabei sentindo cada toque daquilo, cada mínima coisa que aquela capixaba fazia.

Ouvi a torneira sendo aberta, torci para que a pessoa saísse de uma vez. Gizelly mordeu o lóbulo da minha orelha de leve e eu mordi minha mão para não gemer. Ela tirou a mão de meu cabelo e levou até meu peito, apertando-o.

A porta se fechou. Gizelly me virou para si e se ajoelhou na minha frente, colando sua boca em meu sexo, chupando meu clitóris, coloquei uma de minhas pernas em cima do vaso sanitário, enquanto Gizelly, sem nem dar sinais de que faria isso, enfiou três dedos de uma só vez em mim.

Não resisti e soltei um gemido mais alto do que gostaria. As estocadas rápidas e precisas, junto com a língua quente dela em meu sexo me fizeram gozar em poucos minutos.

Um silêncio se instaurou assim que ela se levantou depois que eu gozei em sua boca. Nos olhamos por alguns segundos.

- Tenho que ir. - falou fria.

- Espera. - coloquei minha mão em sua barriga, ela me olhou.

- Isso foi um erro - Gizelly falou.

- Essa frase é minha - falei com o olhar triste e Gizelly o retribuiu.

- Talvez eu tenha aprendido - sua voz saiu triste.

- Gi... - falei colocando minhas duas mãos em seu rosto e colando nossas testas - Você não foi um erro - falei e a beijei, mas ela nos separou.

Não sei parar de te olharOnde histórias criam vida. Descubra agora