Unsparing (Larry Stylinson AU | Book II)

Let me be your supernova, and its light will not go off

Olá, minhas delícias. Aqui estou. Demorei um pouco porque estava com preguiça, me processem. Só queria avisar que vou mudar os dias das postagens de Unsparing. Afinal, sexta é o dia de Unholy, e sempre será. Então, vou começar a postar as terças. Minhas aulas começam sexta, e eu vou ter aula de tarde neste dia, então terça uniu o útil ao agradável!

Agradecimentos a larryteam, aqui do wtt. Os comentários dela são os melhores, desde sempre! Eu realmente amo eles, e dou muita risada. Às garotas do Unholers, sempre, por todo o apoio e incentivo.

E, esse, especialmente dedicado a Lari. Eu prometi a ela, é uma amiga incrível e uma leitora fiel que sempre deixa surtos por mensagens. Enfim, obrigada Lari, por me aguentar (e aguentar a Lais) e por ser tão fofa.

Era só isso. Espero realmente que gostem desse capítulo. Algumas surpresas para os melhores leitores que alguém poderia ter ^~^

p.s.: leiam minha nova história, after, ela é legal!

xx

– Louis Tomlinson? – Louis fez um murmuro, assentindo – Meu nome é Charlotte. Acho que deveríamos conversar.

Louis franziu o rosto, confuso. Cultivava um certo receio por ligações anônimas, e certamente não se recordava de conhecer alguma Charlotte. Algo dentro de si – intuição ou sexto sentido – lhe faziam ter a sensação de que ela era familiar de algum lugar. Sua voz também lhe fazia pensar onde já tinha ouvido-a antes.

– Me desculpe, mas eu não conheço Charlotte nenhuma. – respondeu, mordendo os lábios. Harry pareceu congelar, o virando com rapidez de frente para seu corpo.

Louis estranhou a reação do namorado. Encarando seu rosto, ainda com o telefone em mãos, estranhou a feição séria e quase raivosa que instalara-se em seus olhos. Seus lábios crisparam em uma rígida linha, e uma de suas mãos estenderam-se em direção ao menor, pedindo pelo celular. Louis, confuso, o estendeu lentamente. Harry o agarrou, agora com os dedos um tanto trêmulos, e o levou ao ouvido.

– Escute aqui, garota. Eu estou avisando. Fique longe do meu namorado. – sibilou colérico, e Louis se assustou. Em seu quadril, o braço livre que o rodeava firmou-se em um aperto tão forte sobre os ossos que doía – Eu estou pouco me fodendo para o que você quer com Louis, mas espero que não torne a ligar. Se eu souber que voltou a falar com ele de novo, eu juro que vou atrás de você como da última vez, entendeu? Passar bem. – desligou com raiva, jogando o aparelho de qualquer maneira contra o sofá.

Respirando fundo, Harry tentou acalmar a súbita ira que se instalara em si. Seu peito subia e descia rapidamente, e Louis o encarava com os olhos perplexos. Por fim, o cacheado se deu conta de ter exposto Louis a mais um de seus ataques de fúria eminente. Por mais que tentasse, seu passado daria o jeito de lhe assombrar e surpreender, atormentando-o.

Com o semblante suave, tornou a abraçar Louis, que se encolheu, ainda hesitante. Harry xingou a si mesmo internamente, plantando um beijo no alto da cabeça do menor.

– Me desculpe por isso. Não era algo que eu planejava que você visse. – murmurou, apoiando a cabeça contra a curva de seu pescoço, descansando ali. Louis fez um muxoxo.

– Bem, não havia necessidade de tomar o telefone de mim e falar aquelas coisas. – retrucou, com a voz também baixa – Afinal, quem era ela? Parecia me conhecer, e você a conhecia também. – tentou ao máximo evitar o tom acusatório, mas este saiu junto com suas palavras. Harry suspirou.

– Ela é alguém que eu gostaria de esquecer no passado, Lou. Tivemos uma história... conturbada, e ela realmente não é boa pessoa. – alertou, e Louis bufou.