We'd keep all our promises, be us against the world

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Hey, meus amores! Sei que demorei um pouco, mas me esforcei muito porque amanhã eu tenho alguns compromissos, e queria postar logo.

Sem muita enrolação, eu gostaria de agradecer a todo o apoio que vocês me deram. Eu não consigo dizer o quão agradecida eu me sinto por vocês não terem desistido. Cada comentário, incentivo. É tudo muito importante para mim, vocês são importantes para mim. Muito, muito obrigada. Do fundo do meu coração. Eu juro não tentar decepcioná-los.

Esse capítulo eu me inspirei em muitas músicas. Love Will Remember, When You're Gone e One That Got Away, principalmente - só para vocês terem uma ideia de como eu fiquei.

Espero realmente que gostem. Eu me esforcei muito, e qualquer sugestão será muito bem-vinda. Obrigada. Milhões de vezes.

Dedicado especialmente a mama, minha sunshine. Sem ela, não conseguiria fazer isso aqui. A larryteam, que está sempre me apoiando e me fazendo rir mesmo quando quero chorar - minha sol

Enfim. Obrigada mais uma vez. Devo estar sendo chata, já. Podem ler, e até a próxima!

P.S.: O que acharam da capa nova????????? Eu amei de paixão! Créditos a linda da Vero, que também fez a de Unholy - já perceberam o quanto ela arrasa?

P.S.S.: Esse novo editor tira toda a formatação dos capítulos, alguém me recomenda alguma dica? Um navegador? Algum editor de texto?

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Ao contrário do que muitos achavam, Harry não era ateu - ou tampouco agnóstico. Embora sua personalidade, ações, princípios e ideais revelassem o exato oposto, o garoto realmente não era um adepto à teoria criacionista da explosão núcleo-espacial de bilhões de anos.

Ainda conseguia se lembrar. Alguns anos passados agora residentes em algum lugar insignificante de sua mente, onde as coisas eram definitivamente mais simples - quando ainda tinha uma família. Surpreendentemente, os Styles vinham de uma longa e infindável sucessão de católicos devotos e fervorosamente praticantes. Costumes e tradições lhes eram ensinados ainda muito novos, comemoravam, sem tardar, as mais variadas festas e datas. Não lhe foi diferente, entretanto. Quando nasceu, sua irmã, Gemma, no auge de seus quatro anos, já havia sido iniciada nas tradições da família. O garoto foi batizado na capela local da pequena vila de Holmes Chapel, o condado em que nascera, embora tivesse se mudado ainda muito novo para Doncaster, a cidade mais próxima e com mais recursos - cerca de duas horas de carro. Ainda assim, frequentavam aos domingos, rotineiramente - quase como um ritual sagrado - as missas na abadia de St. George.

Não parecia mudar, afinal. Harry conseguia se lembrar com uma clareza ímpia e cristalina, enquanto o sol refletia em seus olhos, anos atrás. Levantavam-se pela manhã, todos os Styles. Harry, particularmente, acordava mais cedo, correndo para o quarto da irmã, na porta do outro lado do corredor. Saltava em sua cama, ouvindo os resmungos da mais velha, mas acabavam sempre da mesma maneira - embolados, ambos, em um cobertor, rindo e escondendo-se. Tomavam café-da-manhã. Anne brigava com Harry por sempre sujar-se, mas um sorriso serpenteava em seus lábios, a face tão bela e jovem quanto conseguia se lembrar. Anne sempre fora esplendorosamente bonita. E havia Des. Embora chegasse tarde da noite, estava sempre pontualmente arrumado, mesmo que portasse no rosto uma disfarçada expressão de casualidade tediosa - Des não era religioso, mas se esforçava. Sempre se esforçava.

Eram muitas cores. Haviam outras mulheres, e outras crianças, e outros pais e seus ternos alinhados com seus relógios de bolso - e outros tempos, e outras lembranças, e outras cores. Os Styles sentavam-se a frente, próximo a outras famílias que se conheciam e que estavam irremediavelmente enraizadas ali. Harry sempre gostava da parte onde podia pegar um pirulito, no fim da missa. Ficava junto do pai, segurando sua mão, brincando com seus cordões e seus anéis prateados. Gemma portava-se educada em seu vestido floral, mesmo que o cabelo começasse a desbotar misturando as cores preferidas dos fios de uma pré-adolescente - Anne deixou que ela pintasse apenas de duas cores, e não cinco, como preferia. Naquele momento, Harry lembrava-se do quanto gostava do cabelo da irmã. E do sorriso. E do cheiro doce do seu perfume. E de como sua mão era macia quando lhe fazia cócegas.

Unsparing (Larry Stylinson AU | Book II)Onde histórias criam vida. Descubra agora