Tem uma música acima, coloquei ela com o tempo de 1hora para não precisarem voltar e ficar dando replay, enfim..
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10 horas depois...
Bogotá-Colômbia.
Narrador:
O frio noturno no parque recreio do Rio de Janeiro cooperava com a saudade de um corpo que agora fugia como louco pela Colômbia. O sangue que percorria o corpo da loira de alguma forma impulsionava a vontade de viver na mafiosa.
A sede de vida, a sede de afeto corroíam a alma da morena que ansiava pelo corpo feminino amado e pelo afeto das filhas, pelo cuidado da família.
Larissa caminhava agora pelos corredores do bunker enquanto homens a seguiam.
Os cômodos pegavam fogo, apagando as evidências de existência da bela morena. Seus laços familiares eram cortados, números telefônicos apagados e celulares destruídos...
O testamento agora se tornava mais que oficial, as herdeiras Machado subiam ao pódio.
Uma de suas mães descansava no alto de uma colina, como desejou. Pediu uma vez a Larissa que se morresse primeiro, desse a ela a chance de ver o nascer e o por do sol todos os dias... já agora, a outra mãe apenas desejava e almejava vê-las outra vez.
Larissa só não podia ouvir Ester sussurrar que a morena estava prestes a voltar para casa pois anjos como a ex esposa não podiam voar até o inferno com ela.
(...)
Ohana analisava a mesma lua desejando que estivesse tudo bem onde quer que fosse que sua agora "família" estivesse.
Almoçava com sua família materna na área externa de casa e enquanto eles conversavam ela se perdia nos pensamentos de um futuro de volta dito breve por Larissa, mas que no fundo ele parecia tão irreal.
Tocou sobre o bracelete de ouro com rastreador em seu braço e respirou fundo.
"Nunca retire isso, é minha forma de estar com você."
Sorriu de canto e sentiu um aperto no peito.
Tommy:
-Larissa: Eu não quero perder o controle. - ela disse falho.
Meu peito ardia como chamas no inferno. E seus olhos castanhos marejados me faziam gritar pedindo que parasse.
-Tommy: Olha pra mim! - eu disse severo e ela me olhou chorosa. - Não vou deixar que destruam nossa família, está ouvindo?
Uma lágrima deslizou por seu rosto delicado e eu a limpei com a delicadeza que merecia.
-Tommy: Não vou deixar que acabem com tudo! Vamos suborna-los.
-Larissa: Não vão aceitar, Tommy. - ela disse falho e por mais que aquilo fosse verdade eu me negava a acreditar.
Recusei escuta-la dizer que estava tudo bem e que coisas assim aconteciam.
-Larissa: Pode cuidar delas como cuidou de mim? - ela pediu paciente e eu com os olhos marejados recusei.
-Tommy: Você cuidará delas.
Ela sorriu de canto me abraçando forte e eu me senti uma figura paterna perdendo seu tempo, perdendo sua criação.
-Larissa: Leve elas ao parque no fim de semana e assista filmes bobos aos domingos... diga sempre a Lara que ela é linda e importante, ela já tem problemas com a autoestima. Ensine a Ohara que demonstrar amor nem sempre seja tão ruim... diga a elas que são livres para amar quem quiserem assim que como fui. Que são livres para tudo desde que estejam felizes e respeitem Lexa, Clarke e você.
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𝕃𝕒 𝕄𝕒𝕣𝕗𝕚𝕒 - Ohanitta
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