Capítulo 2

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Seguro a bandana colorida entre os dedos e suspiro lembrando daqueles olhos azuis cristalinos, inocentes e puros

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Seguro a bandana colorida entre os dedos e suspiro lembrando daqueles olhos azuis cristalinos, inocentes e puros. Olhos como nunca tinha visto.

Eu tinha acabado de chegar na mansão Brown, não fiz questão de ver ninguém e muito menos cumprimentar os donos, farei isto depois, e logo subi para o quarto que iria me hospedar.
Larguei minhas malas no chão e fui tomar um banho. E quando eu tinha acabado de entrar no box, escutei a porta do banheiro sendo aberta.

Eu ficarei parado, escutando a respiração acelerada de alguém atrás de mim. Foi quando eu virei o rosto e meu olhar se cruzou com o dela, de uma mulher desconhecida e com a beleza mais singular que eu já vi.

É a mulher mais bonita que já tive o prazer de ver, e acho muito difícil existir alguém mais bonito que ela.

Ela me olhou de um jeito que ninguém nunca me olhou. Parecia ver a minha alma. A pureza do seu olhar estava misturada com medo, não sei se de mim. Provavelmente. Sempre ouvir dizer que causo medo nas pessoas, o meu semblante rígido e poucos sorrisos e olhares assustadores podem causar isso.

Pelo uniforme deduzi ser uma empregada da mansão que veio possivelmente arrumar o quarto. Ela saiu correndo antes que eu pudesse falar algo, e deixou apenas uma bandana colorida com cheiro e desenho de flores caída no chão.

Termino de tragar o cigarro e deixo em cima da mesa. Visto meu terno preto por cima da camisa social e penteio meu cabelo com os dedos. Ajeito a gravata e amarro a bandana colorida no meu pulso.

Escuto batidas na porta e vou abrir, dando de cara com o Carl, trabalhávamos juntos na Rússia, ele não é detetive, mas meu superior o mandou comigo, com a função de informá-lo sobre os avanços nas investigações.

Meu superior possui negócios com Ray Brown, praticamente é o dono de Nova Orleans, e quando viu todas as tragédias que estavam ocorrendo aqui me enviou para solucionar todos os casos. Sou o melhor detetive da Rússia, e diria que de todos os lugares. Os casos desta cidade criaram uma comoção geral, algo grande, e todas as mídias estam voltadas para Nova Orleans.

Carl: Boa tarde! Ray Brown quer te ver_fecho a porta do quarto e começo a andar pelo corredor, logo desço as escadas_Fico surpreso ao te ver usar algo tão... colorido e florido, Drake_diz olhando para a bandana envolta do meu pulso_Presente de alguém?_indaga curioso.

Drake: Não é da sua conta, Carl!_digo friamente.

Carl: Sempre um doce_diz irônico e reviro meus olhos. Forço um sorriso ao ver Ray Brown e suas filhas sentados em uma mesa na área de lazer.

Ray: Detetive Petrov, é um prazer conhecê-lo!_diz levantando-se e estendendo a mão para me cumprimentar, seguro sua mão.

Drake: O prazer é meu, senhor Brown. Senhoritas_cumprimento as filhas dele que me olham fixamente_Agradeço a estadia aqui, realmente não precisava, eu poderia ficar em um hotel_digo a verdade. Gostaria mesmo de ficar em um hotel sozinho do quê rodeado de pessoas.

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