"Desvende meu coração, Delilah."
Drake Petrov é um detetive russo que foi enviado à trabalho para Nova Orleans. Frio, um monstro sem coração, é tudo que dizem sobre ele. Mas, a verdade, é que ninguém o conhece de verdade. Drake possui traumas do pas...
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Posso dizer que nos últimos três dias eu estou tendo alguns avanços nas investigações. O Serial Killer não atacou novamente, e nem enviou nenhuma ameaça para mim. Este silêncio e sumiço podem são propositais, o assassino gosta de atenção, ataca pessoas importantes ou de lugares importantes, que vão causar um grande caos na cidade.
A maioria das vítimas eram pessoas conhecidas, ou próximas de pessoas conhecidas. Cada movimento do assassino é calculadora minimamente. Eu arrisco dizer que essas mortes já foram planejadas a anos para serem feitas de maneiras tão detalhadas.
Em relação a família Brown eu comecei a investigar, especificamente a morte de Rainold Brown. Há alguns dias Delilah me mostrou uma foto dela ainda pequena, com o Rainold. Uma das poucas diferenças físicas do Ray e Rainold é a cor dos olhos, os do Ray são um azul esverdeado, mas o do Rainold é um azul cristalino, igual o da Delilah. Eu fiquei realmente impressionado, porque na foto até o brilho único nos olhos da Delilah o Rainold possui.
Uma coisa que recordei no momento que ela me mostrou a foto foi da conversa que escutei, entre Margareth e Lewis. Eles citaram a Delilah e logo depois uma morte, que aconteceu logo depois de alguém descobrir sobre algo. No momento que Delilah disse que a foto com o Rainold foi tirada um dia antes da morte dele eu encaixei as peças do quebra cabeça.
Rainold morreu após descobrir algo relacionado a Delilah, mas o quê?
Neste exato momento eu estou batendo na porta da casa de Delilah, ainda não vi ela hoje pois ainda é bem cedo, mas não é por esse motivo que estou em frente a casa dela. Estava interrogando alguns empregados e descobri que nenhum deles trabalhava aqui na época do falecimento de Rainold, com exceção de uma pessoa: Meredith Tate, a avó de Delilah.
A porta é aberta pela Delilah que arregala os olhos ao me ver.
Drake: Boa tarde, Delilah. Sua avó está? Gostaria de falar com ela rapidamente_ela arqueia a sobrancelha.
Delilah: Claro, senhor Petrov_frisa o "senhor" e abro um sorriso de lado_Entre, irei chama-la_diz abrindo a porta e adentro. Encaro descaradamente o bumbum dela por cima da camisola de cetim e meus dedos coçam para tocá-la_Se comporte, senhor_sussurra me olhando de soslaio.
Drake: Um pouco difícil, мое солнце_sussurro piscando para ela. Endireito minhas costas ao ver a avó dela sair de um quarto e me encarar seriamente_Bom dia, senhora Meredith. Sou o detetive Petrov, gostaria de fazer algumas perguntas a senhora se não for incomodo_eu posso até ser um pouco rude, mas sou educado e muito bem criado.
Meredith: Claro, detetive. Vamos para o jardim_aceno, e ela se vira para a neta_Delilah, vá vestir uma roupa decente! Não fique de camisola na frente do detetive!_ela fica melhor sem mesmo_Desculpe, Petrov, não costumamos receber muitas visitas. Perdoe minha neta pelas vestes tão inadequadas.
Drake: Nenhum problema. Eu que deveria ter avisado_a senhora vai caminhando na frente até a saída de casa. Viro meu rosto encarando a Delilah que está escorada no balcão da cozinha e me olhando desconfiada. Pisco pra ela que faz um sinal de "tô de olho" com as mãos.
