Capítulo 9

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Passo a mão no meu rosto, sem conseguir dormir, cada vez que tento sonho com o Drake

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Passo a mão no meu rosto, sem conseguir dormir, cada vez que tento sonho com o Drake. Sonho com o Drake me amando e isso está me matando porque eu sei que não irá acontecer. Meu encontro com ele hoje à tarde desencadeou isso.

Levanto-me da cama, pego meu robe de cetim e visto por cima da minha camisola, amarro a fita e calço meu chinelo. Abro a porta do quarto e caminho até a cozinha, pego um copo e encho de água. Saio até a área bebendo água e sentindo a brisa fria, encaro a mansão vendo que as luzes estão apagadas. É de madrugada, todos já estão dormindo. Reparo também que os seguranças não estão na entrada.

Quando voltei com o Drake os seguranças não estavam lá, achei que o Sr. Brown tinha saído com a esposa, eles sairão mas os vi chegar há algumas   horas, com os seguranças que voltaram ao seus postos, mas agora não estão mais lá. Forço minha visão e vejo os irrigadores giratórios ligados, sendo que foram ligados pela manhã para regar a grama do jardim. Irá gastar água sem necessidade, é melhor eu ir desligar.

Entro em casa novamente e deixo o copo na pia, saio e fecho a porta em silêncio para que minha avó não acorde. Caminho até o jardim, indo em direção ao registro para desligar, arqueio a sobrancelha ao ver um líquido vermelho escorrer entre a grama verde. Um grito fica preso na minha garganta ao ver os corpos de dois seguranças ensanguentados atrás dos arbustos.

Lágrimas quentes escorrem pelo meu rosto, e meu corpo fica trêmulo e meus pensamentos vão diretamente para o Drake. Estão atrás dele, sei que alguém está. Ele é detetive, está diretamente envolvido nas investigações. Irão machuca-lo. Meu primeiro pensamento foi no Drake, e o segundo em ligar para a polícia mas eu não tenho telefone. O Drake saberá o que fazer.

Com muito esforço eu consigo dar um passo, tenho que ser silenciosa porque eu sinto que quem matou os seguranças ainda está aqui. Corro até a porta dos fundos, que dá entrada para a cozinha, sou eu que sempre fecho e deixo a chave dentro de um vaso de flores. Coloco a mão no vaso e não encontro a chave, me desespero ao ver que a porta está aberta. Oh meu Deus, o Serial Killer está lá dentro.

Criando coragem eu adentro na cozinha da mansão, com as mãos trêmulas pego uma faca para me defender caso seja preciso. Correndo eu subo as escadas, com as lágrimas ainda escorrendo pelo meu rosto. Paro em frente a porta do Drake, é melhor eu não bater ou irá fazer barulho. Abro a porta e fico surpresa por estar destrancada, ele não tranca a porta?

Paro com a porta aberta assim que não o vejo deitado na cama, meu coração começa a bater desenfreado. Se algo acontece com o Drake eu não sei o que faço... Corro até o banheiro o procurando e não o encontro. Lágrimas de alívio escorrem dos meus olhos ao vê-lo parado na porta me encarando sem entender nada.

Eu perco o controle de mim, cada célula do meu corpo anseia pelo Drake. Em questões de segundos eu estou na frente dele, encarando o seu rosto tão másculo e sentindo um alívio percorrer no meu corpo, vendo que ele não possui nenhum machucado. Mesmo sabendo que ele logo irá voltar para a Rússia, mesmo sabendo da promessa que fiz a vovó de mantê-lo distante eu o beijo. Sim, eu o beijo arduamente, mesmo não tendo muita experiência eu o beijo matando toda a minha vontade.

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