Capítulo 12

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Me olho pelo espelho retrovisor, enquanto dirijo até uma cidade no Tennessee

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Me olho pelo espelho retrovisor, enquanto dirijo até uma cidade no Tennessee. Foco meu olhar na estrada, torço o pescoço para o lado tentando afastar o cansaço. Saí cedo de Nova Orleans, para voltar o mais rápido.

Tenho algumas perguntas a fazer para a família do segurança desaparecido, eles moram em uma fazenda longe da cidade, o que demorará mais. Deixo meu celular no banco do passageiro, junto com uma mochila.

Passo a língua pelos meus lábios, lembrando da minha tarde com a Delilah. Não pude me despedir dela, tive que saí muito cedo mas na saída esbarrei com uma senhora, Meredith Tate, avó de Delilah. Ela estava passeando pelo jardim, uma senhora na casa dos 70 anos de idade, não tão velha quanto pensava. Ela parecia muito desconfiada enquanto me observava, a cumprimentei rapidamente e logo saí. Os olhos dela eram iguais ao de Delilah, impossível negar a semelhança.

Ontem a Delilah me contou um pouco da sua vida, sua história. Não conheceu o pai, e a mãe morreu no parto, criada apenas pela vó. Ela me contou sobre o Rainold Brown, vi a imagem dele em um quadro na mansão, o gêmeo do Ray. As causas da morte dele para mim são inconclusivas, gostaria de investigar a morte dele mas não posso. Não tenho autorização e nem direito de fazer isto.

Depois de algumas horas eu chego no endereço da família do segurança Bin Capan. Desço a janela do carro e olho para as propriedades, as belíssimas fazendas. Soube que a família de Bin se mudou recentemente para a área de fazendas mais nobres do Tennessee.
Quando digo recentemente, quero dizer há dois dias. No dia da invasão a mansão Brown.

Desço do carro, colocando meu óculos escuros e ajeitando meu terno. Pego meu distintivo e meu caderno de anotações, caminhando até a casa número 03. Bato na porta três vezes e dou um passo para trás, esperando que alguém venha abrir. Viro assim que alguém chama minha atenção, encaro o senhor fazendeiro que segura uma pá.

Drake: Detetive Petrov, polícia de Nova Orleans_mostro meu distintivo_Sabe me dizer aonde está os donos dessa propriedade? Senhor..._espero ele se apresentar.

Xxx: Butt_aceno me aproximando dele_Eu vi você, na televisão. O detetive russo, trabalha para o sr. Brown_o encaro surpreso.

Drake: Fico surpreso em saber quem sou. Conhece a família Brown?_indago interessado.

Butt: Claro! Uma família muito importante, linda família_reviro meus olhos internamente_Todos conhecem, ainda mais depois das trágicas mortes que estão ocorrendo em Nova Orleans. Uma tristeza!_lamenta.

Drake: Conhece os donos dessa propriedade? Se mudaram recentemente, cerca de dois dias.._ele coça a cabeça tentando lembrar.

Butt: Uma mulher e uma criança, foram as únicas pessoas que entraram nessa casa há dois dias.. Teve também a Sra. Brown, ela apareceu por aqui_arqueio a sobrancelha confuso.

Drake: Está falando de Margareth Brown?_ele assente. O que aquela mulher queria aqui?

Butt: Ela mesmo. A moça que você procura saiu hoje de manhã com uma criança, mas ouvi dizer pela boca da vizinha que iria voltar hoje à noite, não gosto de comentar mas você é autoridade. As mulheres adoram uma fofoca_diz rindo.

Drake: Só as mulheres é..._sussurro sarcástico_Muito obrigado pela ajuda, sr. Butt. Sabe me dizer onde eu posso me hospedar por essa noite? Uma hospedagem perto daqui.

Butt: Bem ali na frente tem um hotel, pode ficar lá se quiser. Não é grande coisa mas o senhor ficará confortável_tira o chapéu de palha_Até mais, detetive Petrov!_diz acenando e voltando a sua terra com uma pé.

Entro novamente no meu carro, dirijo até a hospedagem e rapidamente alugo um quarto, com a vista voltada para a casa do Bin. Tomo rapidamente um banho, visto uma roupa mais casual e volto até o meu veículo. Estaciono o carro em um lugar mais afastado, onde tenho uma visão privilegiada de onde tenho que observar. Irei ficar aqui até o anoitecer, talvez a mulher apareça antes da noite, depois irei fazer uma pequena visita a casa dela quando a ver entrar.

O segurança fugitivo ou desaparecido, pode ter possibilitado o acesso do Serial Killer a mansão, apagou todas as gravações das câmeras sem ninguém saber, e despareceu logo após a invasão.

O Serial Killer está atrás de mim porque sabe que eu vou descobrir a identidade dele, prende-lo e acabar com a vida do desgraçado. Vai tentar acabar comigo à todo custo, mas apenas lamento por ele, não tem como ele acabar com algo que já está acabado.

Acendo um cigarro e começo a fumar, encaro meus olhos pelo espelho e não consigo enxergar nada além de um homem vazio, quebrado e com traumas do passado. O impressionante de tudo é que quando penso em Delilah, meus olhos se cobrem de um brilho, ficam brilhantes como se raios de sol refletissem deles. Mas isso não é estranho, já que ela é o мое солнце.

Não vejo a hora de voltar para a mansão e poder beija-la mil vezes, toca-la e sentir o seu cheiro.

Apesar de pensar nela o tempo todo, algo está martelando minha mente. O que Margareth Brown veio fazer no Tennessee? Por quê veio visitar a fazendo do tal segurança?

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Votem e comentem que mais rápido eu publico o próximo capítulo. ❤️

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