capi. 5

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Sem revisão.

Boa leitura e perdoem os errinhos!

Maria Cecília

Chegamos na festa, e por fora já é possível ver a aglomeração.

- Eu não quero nem saber como está la dentro. - Falo pra mim mesma, mas Layana escuta e solta uma risada curta.

- Você vai gostar, prometo! - Ela segura minha mão e me arrasta para dentro da casa.

- LAYANA! - Um grupo de pessoas grita em uníssono, após eu e Layana entrarmos na casa.

- CHEGUEI! - Ela me solta e vai em direção a eles. - Sentiram minha falta?? - Eles riem, e algumas pessoas abraçam ela e outras apenas cumprimenta de longe.

Fico no mesmo lugar, meio que paralisada. Não sei como agir em festas, ainda mais nas quais eu conheço somente uma pessoa.

- Ah, essa aqui é a Maria Cecília! - Ela parece se lembrar de mim, então aponta seu dedo em minha direção, o que faz com que eu vire alvo de diversos olhares curiosos. Ótimo, tudo que eu queria.

- Ela não é muito nova para estar aqui? - Uma morena indaga.

- Ela tem quase 17, mesmo não parecendo! - Layana toma a frente. - Está comigo hoje, então cuidado com ela. - Seu tom de voz é sério, e todos concordam com a cabeça.

Deveria me sentir protegida? Pois estou me sentindo presa.

- Não preciso de proteção, mas obrigada. - Olho em sua direção.

- Mas ainda sim é de menor, e está comigo, então pronto. - Seu olhar é sério, o que me deixa um pouco assustada, mas evito demonstrar isso.

- Sei me cuidar sozinha, mas tudo bem! - Dou de ombros, e a mesma arqueia as sobrancelhas.

- De menor ou não, ela é gata pra caralho. - Um menino loiro diz, e Layana na mesma hora o olha. - Quer dizer.. Fofa? - Ele coça a cabeça, tentando aliviar as coisas.

- Muito obrigada! Você também! - Pisco pra ele, e sinto o olhar de Layana sobre mim.

O que deu nela?

- Você veio pra se divertir, Maria Cecília! Não sair beijando na boca de estranhos, ainda mais na desse idiota! - Ela diz, e percebo um pingo de raiva no seu tom.

- Mas ué? Não é pra isso que festas são feitas? Beijar na boca de estranhos e se divertir? - Provoco.

- Sim, mas você não é o tipo de pessoa que faz isso. - Seu olha está focado em mim.

- E se eu começar a ser? - Cruzo os braços.

- Não consegue por muito tempo! - Ela dúvida, o que me incentiva.

- Veremos! - Começo a andar, a procura da cozinha, que provavelmente está com as bebidas.

- Puta que pariu! Maria Cecília vem aqui! - Escuto sua voz de fundo.

- Pode me dizer aonde estão as bebidas? - Pergunto a uma menina que está encostada na parede.

- Só ir direto e virar a esquerda. - Ela responde, sem fazer contato.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora