Sem revisão.
Boa leitura e perdoem os errinhos!
Maria Cecília
Chegamos na festa, e por fora já é possível ver a aglomeração.
- Eu não quero nem saber como está la dentro. - Falo pra mim mesma, mas Layana escuta e solta uma risada curta.
- Você vai gostar, prometo! - Ela segura minha mão e me arrasta para dentro da casa.
- LAYANA! - Um grupo de pessoas grita em uníssono, após eu e Layana entrarmos na casa.
- CHEGUEI! - Ela me solta e vai em direção a eles. - Sentiram minha falta?? - Eles riem, e algumas pessoas abraçam ela e outras apenas cumprimenta de longe.
Fico no mesmo lugar, meio que paralisada. Não sei como agir em festas, ainda mais nas quais eu conheço somente uma pessoa.
- Ah, essa aqui é a Maria Cecília! - Ela parece se lembrar de mim, então aponta seu dedo em minha direção, o que faz com que eu vire alvo de diversos olhares curiosos. Ótimo, tudo que eu queria.
- Ela não é muito nova para estar aqui? - Uma morena indaga.
- Ela tem quase 17, mesmo não parecendo! - Layana toma a frente. - Está comigo hoje, então cuidado com ela. - Seu tom de voz é sério, e todos concordam com a cabeça.
Deveria me sentir protegida? Pois estou me sentindo presa.
- Não preciso de proteção, mas obrigada. - Olho em sua direção.
- Mas ainda sim é de menor, e está comigo, então pronto. - Seu olhar é sério, o que me deixa um pouco assustada, mas evito demonstrar isso.
- Sei me cuidar sozinha, mas tudo bem! - Dou de ombros, e a mesma arqueia as sobrancelhas.
- De menor ou não, ela é gata pra caralho. - Um menino loiro diz, e Layana na mesma hora o olha. - Quer dizer.. Fofa? - Ele coça a cabeça, tentando aliviar as coisas.
- Muito obrigada! Você também! - Pisco pra ele, e sinto o olhar de Layana sobre mim.
O que deu nela?
- Você veio pra se divertir, Maria Cecília! Não sair beijando na boca de estranhos, ainda mais na desse idiota! - Ela diz, e percebo um pingo de raiva no seu tom.
- Mas ué? Não é pra isso que festas são feitas? Beijar na boca de estranhos e se divertir? - Provoco.
- Sim, mas você não é o tipo de pessoa que faz isso. - Seu olha está focado em mim.
- E se eu começar a ser? - Cruzo os braços.
- Não consegue por muito tempo! - Ela dúvida, o que me incentiva.
- Veremos! - Começo a andar, a procura da cozinha, que provavelmente está com as bebidas.
- Puta que pariu! Maria Cecília vem aqui! - Escuto sua voz de fundo.
- Pode me dizer aonde estão as bebidas? - Pergunto a uma menina que está encostada na parede.
- Só ir direto e virar a esquerda. - Ela responde, sem fazer contato.
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Por obra do destino
Romance"Quando o destino decide juntar duas pessoas, não existe algo que possa impedir isso, nem mesmo elas." Maria Cecília, com seus 16 anos, tenta viver sua vida da forma mais calma possível. Encontrar um amor é a sua última intenção no momento, isso até...