Tô meio malzinha esses dias, por isso tô evitando escrever, mas juro que fiz de tudo pra escrever esse capítulo.
Não está ruim, mas não é um dos melhores!Boa leitura! :)
Layana
Sentamos nas cadeiras da praça de alimentação.
- Eu amo batata frita, salada e frango! É minha comida favorita. - Cecília já se prepara para comer.
Ela pediu exatamente esse prato, e depois de me faz ficar numa fila gigante, já que o prato é o prato da casa.
- Eu já prefiro peixe, feijão e arroz. - Olho para o meu prato, que possui exatamente essas coisas.
- Peixe é bom, menos cozido, eca! - Ela faz um cara de nojo e eu rio.
- Realmente! Peixe cozido só em casos raros. - Começo a comer.
- Depois daqui vamos na primeira loja de guloseimas que aparecer, ok? - Ela me pergunta e eu confirmo com a cabeça. - Ótimo! - Ela começa a comer.
Ficamos em silêncio, apenas comendo e trocando olhares.
Maria Cecília é fofa até comendo.
Parece que ativa um lado criança, pois move seu olhar observador pelo shopping todo, e deixa suas expressões livres a cada vez que presta atenção em uma pessoa ou em uma situação, sempre com as sobrancelhas arqueadas, olhos cerrados, um olhar de surpresa ou balançando a cabeça em forma de reprovação.
É muito fácil reparar nas manias de Cecília, porque é quase impossível não reparar > nela < e o jeitinho único dela chama a atenção.- Já parou pra pensar que moramos no mesmo bairro durantes anos, você era amiga da minha irmã e nunca nos encontramos? - Ela fala de boca meio cheia.
Parando pra pensar é um pouco estranho, mas não tanto, já que eu quase nunca parava em casa.
- Eu não costumava frequentar sua casa, as vezes que eu estava com a Lua era na sala de aula ou ela na minha casa. - Paro de comer para falar. - Eu sabia que ela tinha uma irmã mais nova, mas nunca me interessei em te conhecer.
- Mesmo assim, ainda é meio doido nunca ter acontecido, muito mesmo! - Ela de ombros. - E hoje você está caidinha por ela, que vida brincalhona! - Seu olhar é divertido.
Caidinha é pouco, eu tô jogada nos teus pés.
- É, a vida tem dessas, né? - Sorrio de lado, e ela engasga com a comida. - Cuidado pra não morrer. - Rio e ela levanta o dedo do meio.
- Você nem esconde que tá na minha! - Ela bebe o refrigerante.
- Diferente de você, eu não faço cu doce. - Pisco e ela revira os olhos.
- Não faço cu doce, só não quero você! - Ela me olha de lado, segurando o riso.
- Não quer que eu te prove ao contrário aqui, quer? - Olho séria pra ela.
- Não, pelo amor de deus, Layana! - Seu tom é meio desesperador. - Vamos continuar comendo, vamos! - Ela volta a comer, evitando me olhar.
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Por obra do destino
Romansa"Quando o destino decide juntar duas pessoas, não existe algo que possa impedir isso, nem mesmo elas." Maria Cecília, com seus 16 anos, tenta viver sua vida da forma mais calma possível. Encontrar um amor é a sua última intenção no momento, isso até...