capi. 12

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Tô meio malzinha esses dias, por isso tô evitando escrever, mas juro que fiz de tudo pra escrever esse capítulo.
Não está ruim, mas não é um dos melhores!

Boa leitura! :)

Layana

Sentamos nas cadeiras da praça de alimentação.

- Eu amo batata frita, salada e frango! É minha comida favorita. -  Cecília já se prepara para comer.

Ela pediu exatamente esse prato, e depois de me faz ficar numa fila gigante, já que o prato é o prato da casa.

- Eu já prefiro peixe, feijão e arroz.  - Olho para o meu prato, que possui exatamente essas coisas.

- Peixe é bom, menos cozido, eca! - Ela faz um cara de nojo e eu rio.

- Realmente! Peixe cozido só em casos raros. - Começo a comer.

- Depois daqui vamos na primeira loja de guloseimas que aparecer, ok? - Ela me pergunta e eu confirmo com a cabeça. - Ótimo! - Ela começa a comer.

Ficamos em silêncio, apenas comendo e trocando olhares.

Maria Cecília é fofa até comendo.
Parece que ativa um lado criança, pois move seu olhar observador pelo shopping todo, e deixa suas expressões livres a cada vez que presta atenção em uma pessoa ou em uma situação, sempre com as sobrancelhas arqueadas, olhos cerrados, um olhar de surpresa ou balançando a cabeça em forma de reprovação.
É muito fácil reparar nas manias de Cecília, porque é quase impossível não reparar > nela < e o jeitinho único dela chama a atenção.

- Já parou pra pensar que moramos no mesmo bairro durantes anos, você era amiga da minha irmã e nunca nos encontramos? - Ela fala de boca meio cheia.

Parando pra pensar é um pouco estranho, mas não tanto, já que eu quase nunca parava em casa.

- Eu não costumava frequentar sua casa, as vezes que eu estava com a Lua era na sala de aula ou ela na minha casa. - Paro de comer para falar. - Eu sabia que ela tinha uma irmã mais nova, mas nunca me interessei em te conhecer.

- Mesmo assim, ainda é meio doido nunca ter acontecido, muito mesmo! - Ela de ombros. - E hoje você está caidinha por ela, que vida brincalhona! - Seu olhar é divertido.

Caidinha é pouco, eu tô jogada nos teus pés.

- É, a vida tem dessas, né? - Sorrio de lado, e ela engasga com a comida. - Cuidado pra não morrer. - Rio e ela levanta o dedo do meio.

- Você nem esconde que tá na minha! - Ela bebe o refrigerante.

- Diferente de você, eu não faço cu doce. - Pisco e ela revira os olhos.

- Não faço cu doce, só não quero você! - Ela me olha de lado, segurando o riso.

- Não quer que eu te prove ao contrário aqui, quer? - Olho séria pra ela.

- Não, pelo amor de deus, Layana! - Seu tom é meio desesperador. - Vamos continuar comendo, vamos! - Ela volta a comer, evitando me olhar.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora