capi. 3

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Ta bem pequeno e, talvez, meio chatinho, mas é porque a madame aqui ta com inspiração somente para os capítulos seguintes, então fiz o maior esforço pra escrever esse e deixar pelo menos apresentável! Enfim, relevem qualquer erro, porque mesmo revisando mil vezes ainda posso ter deixado passar batido! Lerda vibes!

Boa leitura! :)

Layana

- Caetana... - Minha mãe me olha feio. - quer dizer, mãe. - A encaro, e a mesma confirma com a cabeça. - Já disse que vim somente para passar as férias, e depois irei voltar a vadiar pelo mundo! - Mais um olhar de reprovação.

- Pelo amor de deus, querida! O que custa continuar morando por perto? Eu e seu pai sentimos sua falta! - Ela me olha triste, tentando mexer com meu coração.

Eu posso ser considera um monstro, tudo bem, mas não volto.
Minha vida é completa perto dos meus pais, tenho tudo que preciso e o bairro é ótimo para morar, mas se não fossem meus pais, ou melhor, minha mãe tentando controlar minha vida por inteira, eu ficaria numa boa morando aqui.

- Mãe, já encerramos esse assunto. Tudo bem? - A olho sério, e a mesma parece entender o recado.

- Tudo bem! Mas se mudar de ideia, saiba que já sabe nossa resposta. - Ela suspira. - Irei dar uma volta no shopping, quer vir?

- Obrigada, mãe! - Me jogo no sofá. - Não, vou descansar um pouco!

- Tudo bem! Nós vemos mais tarde! Não saia sem me avisar. - Ela diz em tom de controladora. Como odeio.- Qualquer coisa tem comida na geladeira! - Ela pega sua bolsa e sai.

Minha mãe, além de ser uma pessoa muito generosa, amável, sabia ser muito controlada e invasiva,o que me deixava extremamente irritada, já que odeio ter pessoas se intrometendo na minha vida.
Meu pai, já era mais de boa, as vezes era manipulado pela minha mãe e virava uma cópia dela, mas na maioria das vezes era super tranquilo e não ligava muito para minhas escolhas.

Não digo que fui uma filha fácil de lidar, porque sempre fui "rebelde" e solta pelo mundo, o que deixava minha mãe pra perder os cabelos, já que o sonho dela era ter uma filha totalmente comportada e concentrada em coisas concretas, e eu era o oposto disso.
Meu hobby era jogar futebol, e minha mãe queria que fosse balé, minhas notas era na média, e minha mãe queria que fossem máximas, odiava aulas de etiquetas, e minha mãe queria que eu fosse uma dama, então é possível imaginar o caos que era dentro de casa. Mas apesar de ter muitas brigas e intrigas, as vezes nos dávamos muito bem, e eu conseguia entender que tudo que ela fazia era apenas pensando no meu futuro.
Ela sempre foi muito invasiva, querendo tomar decisões por mim, julgando cada escolha minha, se colocando como a pessoa que sabia o que era melhor pra mim e me deixando fora de jogada sobre minha própria vida, e foi por isso que comecei a juntar todo dinheiro que ganhava, e com 16 anos fui embora de casa, por um tempo morei com minha tia em Ipanema, terminei o último escolar por lá, e depois ela me alugou uma de suas casas e eu pude ser mais independente, o que deixou minha mãe pra ir parar no manicômio, ja que a mesma achava que eu era muito nova pra isso, depois cansei de ficar meio presa, e decide ficar rodando o Rio de janeiro, conheci lugares incríveis do meu Estado, fui em festas perfeitas, fiquei com muitas pessoas e fiz amizades por todo canto que passei, e depois de 2 anos e meio, decidi parar por uns 3 meses para ficar perto dos meus pais e minha irmã, aproveitar matar a saudade de minha cidade natal.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora