capi. 29

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quem é vivo sempre aparece 😼

capítulo bem.. enfim KKKKKK

boa leitura e bjs :)

       Maria Cecília

Tudo estava indo muito bem, não necessariamente indo, não tinha acontecido algo ainda, por tortura da Layana, mas não estávamos muito longe, pelo contrário, estávamos bem, mas bem perto.

Só que como a minha alegria dura pouquíssimo..

A batida suave na porta nos desperta, fazendo com que Layana afaste nossas bocas.

Já sentiu como se tudo estivesse contra você?
Pois bem, é exatamente assim que me sinto quando esse tipo de coisa acontece.

- Oi?? - Ela pergunta.

- Ana, é que fiquei preocupada com o horário de chegada! - Dona Cassandra fala.

Meu deus!

- Puta que pariu.. - Exclamei baixinho, me afastando dela e voltando para o box.

- Tia, que susto! - Ela começa a se recompor e a arrumar os potes que esbarramos na pia. - Ceci, ta tomando banho e ficou com medo do banheiro! - Ouço o barulho da porta.

- Sei o medo dela! - Dona Cassandra comenta meio desconfiada.

Que vergonha!

- Eu jamais faria isso no seu banheiro, tia! - Lay se explica.

- Conheço minha sobrinha muito bem para saber que ela faria isso em qualquer lugar! - Ouço a risada da Layana abafada.

- Ok, ok! Eu realmente faria, mas a Maria Cecília jamais deixaria algo assim acontecer!

- Isso é verdade! Ceci não faria coisas assim em um banheiro! Certo, Cecília? - Ela pergunta em tom sério.

- Com toda certeza! - Respondo rápido. - Seria uma falta de respeito e meio inapropriado. - Controlo meu tom de voz.

Odeio mentir!

- Ok, acredito em você. - Respiro aliviada. - Não demorem muito para dormir!

- Pode deixar, tia! - Layana assegura.

- E boa noite!!

- Boa noite para as duas! - Ouço a porta se fechar, e suponho que a tia Cassandra já tenha saído.

- Meu deus, meu deus! - Me enrolo na toalha e vou até a Layana, que está segurando a risada. - Que vergonha, Layana! - Minhas bochechas queimam.

- Olha, que sorte que ela acredita em você! - Ela se aproxima.

- Graças a deus ela acredita, porque eu não saberia como reagir caso não acreditasse! - Suspiro aliviada.

- Salvadora como sempre! - Pisca pra mim. - Mas agora, vamos continuar o que estávamos fazendo. - Ela tenta me agarrar, mas saio do apego. - O que?? - Pergunta confusa.

- O que?? Sua tia quase pegou o momento certo! E eu não vou arriscar de novo nem fodendo. - Ela joga a cabeça pra trás. - Nem adianta fazer birra! - Encurto seu show.

- Maria Cecília, de novo não.. - Ela resmunga.

- Infelizmente não foi dessa vez, lindinha! Acredite, eu queria tanto quanto você. - Entro no box.

- Queria é? - Ela se encosta no vidro do box.

- Queria, Layana. - Ligo o chuveiro.

- Então por que está nos impedindo? - Pergunta brava.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora