capi. 8 (3 dias depois)

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1° dia

Maria Cecília.

Chego em casa, e percebo que meu pai e Lua ainda não desceram, então aproveito para ir direito para o meu quarto, sem perguntas na minha mente.

Se me sinto mal em sair e nem falar com a Layana? Nem um pouco. Tudo bem, eu estava "bêbada" e provavelmente iria me arrepender das coisas, e agradeço ela por ter me impedido, mas ela poderia ter feito de uma forma mais passiva, pois a forma que aconteceu fez com que eu me sentisse igual uma criança sendo obrigada a comer algo com gosto ruim. Sei que fui muito mal educada com ela, isso não nego, mas eu não ligo, e muito menos irei querer conversar por agora, quero apenas esfriar a minha cabeça e quando me sentir bem, eu converso com ela, quem sabe.

Ontem a noite foi bem estranha, na verdade a tarde toda foi estranha. A Layana me causa uma sensação estranha, como se milhões de borboletas estivessem fazendo uma dança dentro do meu estômago, o que chega ser bizarro.
Quando a Aline me disse aquelas coisas, senti como se ela, e a dona Caetana também, estivessem apostando tudo em mim, como se me vissem como uma dessas personagens principais dos livros, que consegue tudo com o poder da beleza. Tipo? Isso não vai acontecer. Eu e Layana não tem como acontecer, até porque é realmente como se eu estivesse correndo do amor, não quero nada disso por agora, estou focada nos meus estudos, e se por algum acaso acontecer, não vai ser pela Layana, que é uma destruidora de corações em série, eu não correria esse risco.

Meu celular vibra, me fazendo despertar dos pensamentos. Pego e vejo o nome da Fernanda na tela, dou um sorriso e abro a conversa.

Nanda❣️

- Ei, posso ir na sua casa ? Passar a tarde juntas, como nos velhos tempos ;)

Eu

- Pode sim. Eu irei amar!

Nanda ❣️

- Okk! ja chego aí, bjs !

Eu

- Beijoos!

Eu amo a companhia da Nanda, e ter ela comigo por uma tarde inteira vai ser incrível!

Decido tomar logo um banho e me arrumar, para não assustar a pobre coitada.

{...}

Termino meu banho, e Fernanda ainda não chegou, o que eu já sabia que aconteceria, porque ela sempre se atrasa nesses encontros.

Meu cabelo está preso em um rabo de cavalo baixo, com duas mechas da frente trançadas pra fora, no meu corpo um vestido de alcinhas, amarelo com detalhes de bolinhas pequenas pretas, que vai até o joelho e tem um aperto na cintura, e como sempre usando meus doces chinelos. Ok, apresentável!

Desço, e encontro Lua com Léo no sofá.

- Olá, pombinhos! - Vou para cozinha, e sinto seus olhares virem em minha direção.

- Olha que a margarida aparaceu! - Lua fala, com um olhar nada legal.

- O que foi em? - Cruzo meus braços, e ela levanta vindo em minha direção.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora