Sem revisão tb porque eu pareço vagabunda e tals mas do nada viro dona de casa.
Pequeno porque fiz bem rapidinho!Boa leitura! :)
Maria Cecília
Tudo bem, assumo que fiquei meio frustada e, talvez, brava, mas não porque ela vai ficar com alguém, e sim por me deixar sozinha, em uma festa que me trouxe, sabendo que não conheço ninguém. Ou talvez esteja brava mesmo por ela estar beijando na boca de outra pessoa. De qualquer forma, estou bem brava e não posso demonstrar porque não tenho direito algum. Então, sou obrigada a engolir tudo.
Quando Aline me disse aquelas coisas, fiquei meio surpresa e um pequena, pequena mesmo, quase inexistente, parte minha acreditou, o que é meio loucura, pois não tem nem chance de acontecer algo entre eu e Layana.
Layana nunca irá mudar, ainda mais por mim, uma garota que nem o tipo dela faz, e que provavelmente ela deve ver como uma irma mais nova ou uma criança. Chances 0%.
- Ei gatinha, vamos brincar de verdade e desafio, quer vir? - Um menino moreno, aparace do meu lado e pergunta.
Nos livros é nessa hora que tudo começa a desandar. Mas como eu já tô bêbada e puta, nada pode ficar pior.
- Quero sim! -
- Ela vai brincar, pessoal! - Ele volta para a roda de pessoas sentadas no centro na sala. - Vem! - Ele me chama e e eu vou, e em seguida já me ajeito na roda e sento.
- Deve saber as regras, né? - O menino loiro de mais cedo pergunta.
- É óbvio que sei! Não sou ingênua a esse ponto! - Todos riem, e fico sem entender o motivo da graça.
- Deve ser isso mesmo! - Ele responde.
- Então, deixa eu te dizer que está errado, não é porque sou adolescente que sou bobinha! - Meu deus, é óbvio que eu sou bobinha, quem eu quero enganar? - E vocês nem devem ser mais que 3 anos mais velhos que eu. - Todos calam o riso.
- Você é meio abusadinha, não? Duvido que seja assim com a Layana! - Ele fala com bastante certeza.
- Abusada por que não me calo? - Meu olhar é sério. - Não mesmo, eu sou pior. - Agora sim as risadas aparecem.
- Layana não atura nem ela mesma, quem diria adolescente chatinha que nem você! - O olho incrédula. Chatinha ?
- Aturo sim, e você também vai ter que aturar, pelo hoje, já que ela está comigo. - Layana aparece no canto da porta que dá, provavelmente, para a cozinha da casa.
O que eu disse? encosto, aparace no NADA.
Todos estão olhando para ela, meio assustados, e o menino agora parece meio pálido. Pra que tanto medo?
- Eu só estava brincando, Lay! - Ele diz meio sem graça, e ela concorda com a cabeça, sabendo que é mentira. - Quer brincar? Verdade ou desafio. - Ele desviar o assunto.
- É melhor mesmo! Deixem a a Maria Cecília fora dessas brincadeiras idiotas de você! - Seu tom de voz é muito sério, que talvez até eu tenha ficado meio acanhada. - Vem, Maria Cecília! Não era nem pra ter saído do sofá. - Ela me olha.

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Por obra do destino
Romance"Quando o destino decide juntar duas pessoas, não existe algo que possa impedir isso, nem mesmo elas." Maria Cecília, com seus 16 anos, tenta viver sua vida da forma mais calma possível. Encontrar um amor é a sua última intenção no momento, isso até...