bônus gay

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Oi🙈
Então, minha vida anda dando uns barrancos pra baixo, o que complica minha inspiração, mas ao mesmo tempo me dá força de vontade de sair escrevendo.

Eu não consegui fazer um capítulo comum, não saiu por nada nesse mundo! eu até deixei de lado, mas eu precisava escrever para me acalmar um pouco, então porque não um bônus simplesmente sem muitas regras ou expectativas, né?

É coisa rápida e boba, mas também é uma forma de vocês entenderem um pouquinho de como a Maria Cecília é marcante na vida da Lay, de como a Layana esperava encontrar alguém como ela.
Nada tão uau, mas prometo logo trazer de volta!

beijos e boa leitura ;)




Passado / Layana - 14 anos

- Antes dela descer, me conta como vocês se conheceram. - Falo para o meu pai que está no sofá comigo, esperando minha mãe ficar pronta.

- Você gosta mesmo dessa história, né? - Ele rir e eu afirmo com a cabeça.

- Por favorzinho!! - Peço.

- Tudo bem, tudo bem! - Ele sorrir. - Tudo começo quando eu e sua mãe éramos adolescentes, eu tinha 17 e sua mãe 15. - Seus olhos começam a ganhar aquele > brilho <. - Eu era um pouco cafajeste, um menino bem desapegado e que tinha uma péssima fama quando o assunto era cuidar dos corações das meninas! - Ele me olha, como se estivesse me descrevendo. Rio baixinho. - Eu acreditava que iria passar a adolescência pulando de menina em menina, que esse negócio de namorar ou casar não eram a minha praia, mas então.. - Ele suspira. - Encontrei ela, a Caetana. Ela tinha acabado de ser transferida para a minha escola, o que fez com que a chegada dela fosse um alvoroço, todo mundo em cima, querendo conhecer, fazer amizade, os meninos caindo em cima dela. - Ele rir, e acredito que seja por conta de lembrar da cena exata. - Mas era compressível, já que ela era linda demais! Cabelo liso, loiro e enorme, tinha olhos únicos, sorriso encantador, parecia essas meninas de filme estrangeiro, tinha um corpo tão alinhado, que parecia mentira, mas tudo isso ficou pequeno quando ela mostrou a personalidade que tinha.
Nos primeiros dias, eu nem fiz questão de ir procurar ela, mesmo que estivesse super interessado, ainda estava tentando manter minha pose de cabra macho! - Ele rir e eu o acompanho. - Até que, por uma ajudinha do destino, eu esbarrei com ela no caminho de casa. Ela estava sozinha, meio cabisbaixa, e, por algum motivo inesperado, eu perguntei se ela estava bem, e então ela começou a desabafar e eu apenas escutei atentamente e no final dei conselhos e ela agradeceu com aquele sorriso chamativo dela. Depois disso, nos aproximamos bastante, íamos pra escola juntos, passávamos o intervalo juntos, caminho de casa juntos e ficávamos na frente do portão conversando sobre os nossos assuntos. - Ele sorrir meio bobo. - Passamos 3 meses sendo somente amigos, e nesses 3 meses eu não conseguia mais ver graça em ficar com outras meninas, a única menina que tinha minha atenção era aquele depósito de estresse! - Dou um risada por conta do apelido. Ele sempre chamava ela assim. - Eu estava com medo, nunca tinha gostado de alguém antes, nunca tinha sentido tudo aquilo, era tudo mundo estranho e novo, eu até pensei em deixar isso pra lá nos primeiros dias, mas a cada minuto do lado dela, cada vez que eu ouvia a sua risada ou conhecia um pouco mais dela, cada detalhe me prendia mais e mais! Até que então, chegou um dia que estávamos voltando da escola, o caminho não era longe e nem perto, então sempre íamos a pé. So que nesse dia, uma chuva muito forte começou e não tínhamos como voltar para a escola, já que estávamos na metade eu caminho. Eu não liguei, mas o problema era que eu tinha dona Caetana ao meu lado, a menina mais fresca que eu já tinha conhecido! - Ele rir. - Ela fez o maior escândalo, quase chorou, fez a maior birra. Por sorte, ela tinha conhecido o menino com mais lábia da escola, então, eu consegui convencer ela a transformar aquela tempestade em uma das nossas lembranças mais marcantes, ela ficou meio com o pé atrás, mas depois de muita conversa, ela aceitou, e foi aí que eu dei começo na nossa história. Estávamos embaixo de uma árvore esperando a chuva acabar, então, eu segurei suas mãos e fui levando ela para a chuva. Sua mãe quase me matou, mas depois ela começou a gostar de ideia. Primeiro, irritei ela até ela aceitar o convite para brincarmos de lutinha, e depois de alguns socos, chutes e tapas, decidimos dançar, e assim ficamos por uns 10 minutos. Tomei a coragem que estava guardando durante meses, e comecei a falar sobre os meus sentimentos, me embolei todo, nunca me senti tão bobo igual naquele dia, eu tinha jeito com mulheres, sabia o que elas gostavam de ouvir, mas naquele dia, com aquela menina, eu simplesmente perdi minhas habilidades, parecia uma criança perdida na feira de domingo! Mas depois de tanta enrolação da minha parte, ela se cansou e simplesmente me beijou. - Ele balança a cabeça negativamente, e eu dou risada.

Por obra do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora