Capítulo IV - Afetados.

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Taiju, Yuzuriha e Senku estavam correndo em direção ao observatório, porém Senku estava estranho. Todos sabiam como ele não aguentava correr por muito tempo, mas era diferente, ele não estava conseguindo pensar com a cabeça cheia. Seu rosto estava extremamente rubro e suando, chegou um ponto que o ômega simplesmente caiu no chão.

— Senku! — Exclamou Yuzuriha. — Taiju, ajude ele!

— Mas o que está acontecendo? Você aguenta essa! — O alfa perguntou, mas ao tocar no amigo, ele o empurrou, se levantando sozinho. — Senku...?

— Eu preciso chegar... Ao meu observatório. — Senku respondeu, ofegante. Seu corpo estava mole, mas sua força de vontade de fazer o sacrifício de Byakuya não ser em vão o movia. — Estamos perto.

— Senku, você está se esforçando demais. — Yuzuriha tenta falar com Senku, mas ele a ignora. — Vamos, Taiju, fique atento para caso ele caia.

O ômega não falou nada, criou mil e umas alternativas do porquê estava assim, mas uma delas, Senku se recusava acreditar, afinal, só de pensar que poderia ser isso, o corpo do albino já se esquentavam de raiva. As chances de ter sido afetado pelos feromônios daquele líder de cabelos marrons deixava Senku em conflito, nunca acontecera antes, e ódio tomava conta, pois foi graças a um de seus homens que Byakuya estava morto.

[...]

Enquanto isso, na cidade, a população que estava lutando com todas as suas forças não eram páreo para os fortes homens do time inimigo. Tsukasa, seu líder, durante o ataque, ainda conversava com Hyoga, seu braço direito da guerra.

— Sabe, Hyoga, — Disse Tsukasa ao mascarado. — aquela hora eu não me lembro de ter pedido você para atacar.

— Ele lhe atacou primeiro, senhor, — Respondeu sem pestanejar. — entendi que seria racional contra-atacar.

— Aquele homem não me atacou, pensei que estivesse claro.

— Peço perdão, foi precipitado matar aquele senhor.

Tsukasa balançou a cabeça, em meio uma decepção misturada de uma certeza, já que a lealdade de Hyoga se demonstrava cada vez mais forte em situações de risco como essas. Porém, no fim da ataque, o moreno suspirou fundo e olhou ao redor enquanto ouvia os passos do homem de cabelos brancos se aproximarem.

— Bem, mas uma cidade conquistada, o resto acabou se rendendo. — Disse Hyoga, como se estivesse orgulhoso do sangue que derramou. — Mais uma vitória.

— Não... — Tsukasa falou. — Apesar de termos vencido os alfas e dominados a maior parte dos betas e ômegas, ainda falta um... — O moreno se virou na direção da floresta.

— Não vai me dizer que você vai se preocupar com apenas alguns pouquíssimos fugitivos. Isso não é a primeira vez que temos pessoas fugindo, mas por quê justo dessa vez você vai atrás?

— Ir atrás agora seria tolice, Hyoga... Mas aquele ômega não é como qualquer um, o jeito que agia, a forma que pensava... Ele orquestrou a ideia da explosão que eliminou parcialmente nossos homens.

— Ele?! Como sabe? — Hyoga declara surpreso, erguendo uma sobrancelha.

— O vi junto de outra menina, espalhando a pólvora no chão.

— Eles podiam estar seguindo ordens.

— Impossível, afinal, antes de chegarmos, a própria população já vinha com raiva para cima dele. E não estavam nos esperando, pois, logo que nos viram foram buscar as armas e emitiram o alarme de ataque.

— Isso significa que...?

— Ele sabia que nós estávamos chegando antes de todos... — Tsukasa suspirou, algo era diferente desta vez, mas ele balançava a cabeça, tentando manter-se no lugar para liderar. — Tomem o resto da vila, depois retornem, aproveitem essas terras como bem-quiserem...

Tsukasa se vira de costas para Hyoga e passa a retornar, pensativo. Algo passava em sua cabeça que de certa forma o deixava em conflito sobre o que fazer o dizer, bagunçava toda sua cabeça, por isso pediu para que seu braço direito cuidasse de tudo no seu lugar para que pudesse esfriar um pouco a mente daquele estranho acontecimento que tivera assim que olhou o ômega nos olhos pela primeira vez.

Os Dois Líderes - Fanfic ABO.Onde histórias criam vida. Descubra agora