Marte

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A humanidade condenada
O apocalipse se instalou
Caos e guerra por toda parte
Cruéis estes solos de marte

Vibranto, vermelho vibrante
Que perfura nossa pele rasa
Diamantes e pétalas rosadas
Cobertos por sangue de espadas

Um truque de entropia
A valete virada para o alto
Violência em florescência
Fluoreto, vossa excelência

Respiração em espiral
Atmosfera surreal
Vivemos na terra, nosso lar
Mas é como se fosse marte
Em seu martírio passado, detenta arte

Viajantes do cosmos
Vossas mentes, estas são
Perambulando estações
Vossos corpos, estes vão

E neste pútrido solo, já vermelho
Vermelho como desertos de marte
Vermelho como sangue que arde
O deus romano que prolifera dor tarde

~Apoloet

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