Pandemônio

27 2 0
                                    

Árvores destruídas
Seiva morta, escassa
Casas grandes construídas
Sobre a terra, perpassa

Amassa o peito
O crime à biomassa
Nos prende de um jeito
Sem que te compassa

Agente do caos
Te bota aos pés
Ao alto, escurece os céus
As malditas chaminés

Gotas de chuva
Ácida, corroi esculturas
E no fim se ressalta
Teu corpo, tua alma
Uma frágil estrutura 

Demonizados dias
Com catástrofes e pandemias
Devoram a natureza
Desgastam o ser humano
Expurgando a serena pureza

~Apoloet

Apoloética Onde histórias criam vida. Descubra agora