Amor Eterno de Olímpio (Parte 2)

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Teus poemas em vida estão no Tártaro
No monte dos titãs, nos confins da terra
Estou indo ao encontro dos seus versos
Os mais puros versos de amores imersos

Versos emanam seus silenciosos pensares
Minha dama do bosque que eu ei de amar
Sou apenas um pobre camponês a viajar
Seguindo sonhos de amor eterno a elevar

A elevar tua mente à um outro patamar
Acima do tártaro e dos grandes deuses
Acima de minha inexplicada existência
Que bagunça minha trêmula consciência

Finalmente encontrei o Tártaro
Encontrei teu caderno de poemas
Mas os titãs já haviam despertado
Ao ler o primeiro verso, estava condenado

Eu então entendi
Que para alcançar o amor eterno
Corpo e alma devem se separar
Para eu então descansar em paz
Entre as estrelas, com minha amada

Ela queria que eu a encontrasse
Ela queria que eu voasse no pégaso
Ela queria que eu visse as chamas e o caos
Para eu perceber, que a terra é frágil
Que estamos no fim, todos condenados

A carne e a terra choram em lamento
Das tragédias humanas, da ganância do ser
A alma e o ar descansam em momento
Ao amor etéreo, às estrelas interligadas
Eu finalmente encontrei o amor eterno

eu sou um eterno apaixonado
eu sou Olímpio

~Apoloet

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