Origamis e Pincéis

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Desdobrando origamis
Pincelando faíscas
De memórias das quais
Eu desconhecia saídas

Um museu de arte abstrata
É minha mente que reinventa
As estações em pontilhados
Em tons de pasta e menta

Redobrando origamis
Pincelando em nanquim
As lembranças das quais
A mente abstém e recorre a mim

Por trás de trajetórias turvas
Há uma certa proeza cética
Que nos fazem rabiscar telas
Até encontrar as variáveis mais belas

Remendando o destino
De lágrima em lágrima descobrindo dons
Na mais simples e ingênua pincelada
Tornando-se prodígio nos próprios sons
Da tua mente dobrável como origamis
Do teu coração pincelável como cores e tons

~Apoloet

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