Teatro de Byron

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Um teatro de silêncios humanizados
Uma face exposta pro profano acaso
Enredos são calmamente demonizados
Atuar é abraçar a morte, um íntimo caso

Ao fechar das cortinas
Lágrimas ressoam desvairadas
Aquelas almas estão devotas
À melancólica sinfonia byroniana
Regida por notas empoeiradas

Vossas mentes são etéreas
Viajantes do caos, pêndulos emocionais
Vossas dores nos fazem entretidos
Nos fazem dançar, corpos derretidos
Nos fazem transpirar, mantos revestidos

Máscaras não vos retratam
Versos são estações em vertigem
Protagonizantes de uma peça interminável
Os arcanjos de espírito indomável
Idealizem a dor, fantasmas do inestimável

~Apoloet

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