Viena

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Espantados os barqueiros
Com todo amor que há
Que velejem por belas águas
Que naveguem por este mar

Um sol de meio dia
Um beijo ao esquentar
Os corpos de apaixonados
A paixão de viena a encantar

Que plantem belas flores
Que pintem essas terras
Em frente a belos monumentos
Por trás de todas as feras

Feras de um passado
Infortuno de vermelho manchado
Por uma falsa ideologia
De intelectuais rebuscados

Mozart tocou sua sinfonia
Enquanto vidas eram genocidadas
Freud apropriou-se da mente humana
Enquanto os puros dominavam estradas

A loucura interditada
De um passado exonerável
De vidas que queriam apreciar
Moral e ética de natureza palpável

A arte coexiste com o caos
Em viena, nasce uma bela época
Em viena, crescem jardins de flores
Para que novas vidas ofusquem
E cubram o triste passado com cores

~Apoloet

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