Balas de chumbo de aviões de guerra
Jogadas nas calçadas após o desespero
Após o infiel sorriso e o helenístico pensar
Após um outono que não se deve lembrarHá homens que passaram por lá
De terno e sapato, galantes ao luar
Talvez mafiosos ou esposos da noite
Cigarro e cinzas e um tremendo açoiteVelha paris de 12 querida e odiada
Que de belle epoque não tem nada
Em que os ratos aproveitavam a podridão
A podridão humana por acordos disfarçadaHá quem julgue as ruas francesas
Há quem julgue as ruas de marselle
Retratadas por Van gogh em sonhos
Pintadas sobre óleo numa noite estreladaRaining man se foi, a chuva ficou
As máquinas enlouqueceram Chaplin
Os mímicos caíram em depressão
Um teatro de faces sem expressão
Marselle obscureceu o seu coração~Apoloet
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Apoloética
Poetry🔅 Coletânea de poemas blessed by Apolo 🔅 Que o faça reenxergar a maldita luz A maldita luz que o fez ficar cego E com isso ofuscar entre as dimensões Tornando-se Sol. ~Apoloet☀️