Capítulo XVII - Conto 61: A planta

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Estava almoçando no shopping com Luigi, e o celular toca:

- Ana, tudo bem aí? Pedro me convidou para visitá-lo na Alemanha, e já comprou as passagens pra mim e pra a Bela. Eu disse que só iria se você também fosse, e ele respondeu que tudo bem! Vamos para a Alemanha? – pergunta, Lívia, animada.

Paro de comer. Fico espantada, processando a informação que acabei de receber.

- Fala para comprar as passagens, minha e do Luigi. Nós vamos! – respondo rápido.

- Ok! Vou falar pra ele!

Luigi ouvia animado.

- Que passagens, mãe? – pergunta rápido.

- Vamos para a Alemanha visitar o tio Pedro e a Helena.

- Aee! Finalmente vou viajar de avião! – comemora.

Toca o celular:

- Pedro já comprou as passagens! – informa, rindo de felicidade.

- Fala que, assim que chegar em casa, combino o pagamento com ele.

- Vou avisar. Sabe, tenho medo de ir e precisar de ajuda, você sempre cuidou de mim. E eu também queria que tivesse a oportunidade de conhecer a Europa. Não me sentiria bem viajando e deixando você aqui, seria egoísta.

- Teremos momentos felizes! Juntas na tristeza e na alegria! – comemoro.

Já em casa, envio uma mensagem de agradecimento:

- Por nada! Vamos conversando. – responde Pedro.

No dia seguinte Pedro faz um grupo num aplicativo de mensagens:

- Willkommen!

- Bom dia! Adorei a foto do grupo! – digito.

- Guten Morgen! É do castelo de Neuschwanstein, em Schwangau, na Bavaria. – esclarece Pedro.

E por esse grupo combinamos os detalhes da viagem.

Chegou o grande dia! Fomos até o aeroporto, e, depois de algum tempo até o embarque.

Durante a decolagem, Luigi ria sem parar, estava ansioso e falava o tempo todo com Bela. Eu fiquei com medo, e Lívia segurava a minha mão. No almoço, Luigi comeu muito e vomitou no prato.

"Que nojo!" – eu pensava, rindo.

"Tadinha da comissária" – pensava Luigi.

"Te odeio!" – pensava a comissaria, com feição de nojo.

Levei-o para escovar os dentes.

Mais tarde assistimos filmes, procurando nos distrair. O avião tremeu a noite toda, devido a turbulência. Tive receio. Chegamos à noite na casa de Pedro, Helena fez o jantar e conversamos até tarde. Estávamos animados e felizes.

Na manhã seguinte, sentamos para tomar o café:

- Essa planta na sacada... Deus me tocou para orar por ela. - diz Lívia, apontando com o queixo para a planta.

 - diz Lívia, apontando com o queixo para a planta

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