Capítulo 5

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SOMIN

Acordo sentindo minha cabeça apoiada no peito magro de Ian, enquanto os braços dele me apertam mais no corpo quente dele. Ian é ótimo, sério. Ele fez carinho na minha cabeça, até eu dormir. Claro, que foi depois de nossas boca ficarem dormentes, porque Ian é ótimo em tudo.

Me levanto lentamente, tentando não acordá-lo. Ele é tão sereno dormindo, que sinto pena dele por ter dormido ao meu lado. Eu não sou nada serena dormindo, tive que me tornar serena, porque toda vez que eu me mexia, ele me apertava mais ainda perto do corpo dele – não que eu reclame, amei sentir o cheiro do corpo dele, uma mistura perfeita de sabonete e um perfume que eu não faço ideia, mas quero que meu futuro namorado use.

De noite, Ian também costuma ficar bastante animado, bastante mesmo. Senti, no mínimo, umas quinze vezes o pau dele começando a ficar duro. Sem brincadeira nenhuma.

Olho mais uma vez para o corpo enorme e magro na minha frente. Não tem como Ian ainda está solteiro. Não mesmo. É impossível, pelo menos pra mim. Ele não tem nenhum casinho, que você fica flertando e depois tá transando. Nem isso. É impossível.

O homem é bonito demais. Os olhos verdes dele são tão lindos, que chegam a fazer inveja. O cabelo dele é tão macio. O sorriso dele é incrível de lindo, é um dos mais genuínos que eu já vi. A boca dele, bom, a boca dele é a mais gostosa que eu já senti. O beijo dele é surpreendentemente o melhor de todos. O cheiro dele é… perfeito também.

E o pau, bom, o pau de Ian é a definição de Anaconda da Nicki Minaj. Quando eu pensar em Torre Eiffel, vou pensar no pau de Ian. Talvez esse seja o defeito de Ian, mas se bem que tem mulheres que amam um pau enorme.

Além de ser um grande gostoso, Ian também é um amor de pessoa. Ele concordou de maratonar Harry Potter comigo, enquanto nos beijávamos durante quase todo o primeiro filme, até que eu resolvi parar e mandar ele se concentrar no filme – no quarto filme, a gente voltou a se beijar quase o filme inteiro. Ele é definitivamente Lufa Lufa e eu Sonserina. Seríamos até que um casal interessante, mas não.

— Vai me admirar por mais tempo? – me assusto com a voz rouca de Ian. O sotaque dele fica mais lindo ainda, depois de acordar.

O que eu mais gosto de Ian, é que ele transparece uma confiança, que não é tão grande ou que extrapola todos os limites. Ele simplesmente é confiante, não do jeito que é extremamente irritante de primeira – acredite, demorou um pouco para eu gostar de Nicholas por causa disso, o ego do cara é indomável. Mas Ian não é assim. Ele sabe que é bom e não grita para todos os cantos do mundo. Ele simplesmente é bom.

— Não, acho que já enjoei – falei, rindo. Ian puxou meu lençol, me colocando mais uma vez nos braços dele, ele me apertou e deu um beijo na minha testa.

— Bom dia – ele me deu um beijo de bom dia. Um beijo bastante quente, para um simples bom dia. Já sinto o pau dele ganhando vida embaixo de mim. — Desculpa. É a manhã – ele disse, mas seu tom não era de remorso, muito pelo contrário.

— Pare de mentir. Você não tá querendo se desculpar – ri, contra os lábios dele.

— É, não tô mesmo – ele, suavemente, mordeu o meu lábio inferior, do jeito que eu gosto. 

Ian tirou um fio teimoso de cabelo do meu rosto, e sorriu.

— Como tua pele não é oleosa? – ele perguntou, tocando todo o meu rosto e parou nos meus lábios.

— Coreana – respondi.

— Malditos coreanos – eu ri.

— E você? Como consegue ter a voz tão atraente? – a voz rouca, junta com o sotaque estão causando várias sensações nos meus países baixos.

O Roommate - Livro 3 | Off Campus | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora