Capítulo 7

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SOMIN

Eu: no carro, com Ian Webohn.

Julie: Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm. E mais hmmmm.

Eu: será?

Julie: Ian não é um "será". Ian é um "com ctz". Não me decepcione e sente no colo dele!

Eu: quem sabe..

A quantidade de emojis que Julie me mandou com os olhos revirando chegam a mais de mil. Desde manhã, depois que terminei de ajudar Elizabeth a se organizar, corri para contar todas as fofocas pra Julie. Passamos, no mínimo, três horas jogando fofoca fora – eu tinha sentido tanta saudades disso. Julie já sabia de Jonah e Elizabeth, não me contou, porque não queria que eu me envolvesse e eu não queria me envolver. É errado demais mentir pra Ian, especialmente por ele ser um inglês gato e gentil.

Um inglês gato e gentil com um short moletom, que está expondo o grande e gostoso volume dele. Não consigo parar de olhar pro pau de Ian marcado no short moletom, está tão evidente, que até um cego conseguiria ver – ou sentir tocando no rosto. Olho só um pouquinho pra cima, mas com meus olhos ainda atentos no volume dele e me perco no peitoral de Ian. Ian é magro, mas tem músculos definidos – digo com prazer que já vi – e ombros largos, que fazem minha boceta ter vida própria.

— Então, estamos pertos – ele diz, com o forte e sexy sotaque inglês. Ian é mais gostoso ainda, quando está dirigindo.

Olho, de novo, pra baixo, dessa vez não só pro volume exorbitante dele, mas para as pernas longas e fortes – Ian tem poucos pelos, o que também me agrada, não gosto de homens peludos, nem de homens sem pelos. Já senti o pau de Ian, embaixo de mim, quase o senti dentro de mim – estou puta com Elizabeth por causa disso, e, provavelmente, ficarei puta com Elizabeth pelo resto da minha vida.

— Pra quê vamos pro shopping? – ele perguntou, balançando a cabeça descontraído.

Quero seduzir Ian, até ele ficar tão excitado, que vai sentir vontade de me foder no provador e vamos acabar fazendo isso, transando no provador do shopping.

Coloco meu cabelo para apenas um lado, expondo meu pescoço pra ele, sei que ele gosta do meu pescoço, porque os olhos verdes dele o devoram e a boca dele saliva. Cruzo minhas pernas, os olhos dele pousam nas minhas longas pernas lisas – e hidratadas, devo acrescentar – e ele se perde ali. Aproximo meus dedos da coxa direita dele e faço um movimento lento no tecido leve do moletom, consigo sentir o músculo dele se enrijecendo, assim como vejo o pau dele ganhando vida a cada um milésimo.

— Comprar roupas novas. Óbvio – subo meu dedo, até bem perto do quadril dele. O pau de Ian está posicionado na direita e pelo gemido dele, sei que toquei na glande, sem querer.

Claro que foi sem querer – quero me engasgar no pau dele.

— Gata – Ian arfou, se remexendo no banco de couro do Audi. — Não faz isso – ele virou o rosto pra mim, os olhos verdes ardentes e sedentos. Ele não é nada discreto, quando seus olhos descem dos meus seios, até as minhas pernas.

Nunca gostei de ter seios pequenos, mas estou amando, pelo jeito como Ian os devora com os olhos, como se eu tivesse os seios mais gostosos de todos.

— Não quero ter que parar o carro – ele disse, rouco. Meus dedos não param de fazer movimentos longos e lentos, pertos da glande dele. Céus, como Ian é grande, — pra te foder – ele geme, quando aperto as coxas dele com minhas unhas.

— Não me incomoda… – viro o rosto pra frente, tentando parecer descontraída, então grito: — Ian, a placa! – gritei, quando vejo o carro indo na direção da placa do shopping de Boston, The Shops.

O Roommate - Livro 3 | Off Campus | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora