Capítulo 8

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IAN

Os fios loiros da peruca caem no rosto suado de Somin, ela é linda. Não consigo parar de sorrir pra feição confusa e leve que ela está fazendo. Eu achava que era impossível Somin ficar mais bonita, mas ela consegue, ela fica mais bonita ainda quando está gemendo e gozando. Muito bonita mesmo.

— Ian, você acha que já posso sair? – arrasto para o lado um fio de cabelo que estava cobrindo os olhos castanhos dela. — Preciso fazer uma coisinha.

— Que coisinha? – pergunto. Os lábios vermelhos dela são tão convidativos.

— Contar pro Lucas e pra Julie que transei com você.

Começo a rir. Dylan já me disse que os três contavam tudo um para o outro e quando Nicholas começou a sair com Lucas, ele reforçou isso. Os três contam tudo um para o outro.

— E como você vai descrever nossa foda? – aproximo meu nariz do pescoço nu dela, inalo o perfume doce dela. Meu pau já está ficando duro de novo.

— De deixar as pernas bambas – ela disse, sorrindo. Meu pau já está mais duro que nunca. — De gemer tão alto, que qualquer surdo escutaria.

— Meu ego agradece.

— É, também vou deixar vários detalhes. Então, preciso de tempo – ela me empurra de leve, o que me deixa bastante triste. Estava amando sentir os seios dela contra o meu peito. — Não vou falar do tamanho do seu pau – ela sobe as alças do vestido preto de couro.

Agora, isso sim me deixa triste. Estava tão bom. A visão era tão boa. Somin me destruiu por dentro, quando começou a se vestir. Puta que pariu de mulher bonita da porra. Quando falei que eu faço tudo por mulher bonita, Somin está no topo da lista.

— Porque íamos começar uma discussão enorme de quem tem o pênis maior – gosto de como ela diz tudo com uma tranquilidade enorme, — Julie ia insistir que é o de Dylan, Lucas que é o de Nicholas, mas todos sabemos que é o seu – jogo a blusa vermelha na direção dela, mas ela recusa. — Não quero – ela sorri.

Ótimo, uma Somin andando pelo shopping só com um vestido de alça, sem sutiã, não é a melhor coisa pra minha pervertida e de adolescente na puberdade – a última parte é culpa dela, ela aflora cada hormônio meu ao máximo.

— Ah, não posso sair – ela se vira e pega a calcinha de renda rasgada. — Você vai ter que me comprar uma calcinha.

— Oi? – pergunto, assustado. — Nunca comprei uma calcinha.

— Mas você vai comprar. Duas. Você já rasgou duas calcinhas minha.

— Gata – falo, num tom de súplica enorme. Eu não sei comprar calcinha.

— Ah, também preciso de absorvente – meu corpo todo enrijece. 

— Nunca comprei absorvente.

— Pra tudo tem uma primeira vez – ela me deu cem dólares. — Tá esperando o que? – ela começou a me empurrar pra fora do provador.

— Gata, eu não sei comprar nenhum dos dois.

— Aprende.

— Gata…

— Gato – ela rebate, com um tom irredutível.

Suspiro, derrotado. Não há como ganhar essa batalha. Pego o dinheiro e coloco no bolso.

— Você não pode ir com o terno – ainda bem que ela me lembrou que eu estava com o terno da loja.

— Ah, verdade.

O Roommate - Livro 3 | Off Campus | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora