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Afeganistão - sexta-feira, 14 de maio de 2010 às 05h38min

Eu esfreguei meu rosto, fechando o meu laptop. "Porra", eu gemi, olhando para o relógio e me perguntando se eu tinha tempo para ligar para a minha menina. Eu não tinha. Meu esquadrão deveria sair em patrulha em vinte minutos, e eu ainda precisava pegar algo para comer no refeitório.

Alguma coisa tinha me dito que haveria um e-mail de manhã cedo, e eu fiquei feliz por ter checado, mas agora eu desejei poder ligar para ela, escrever para ela de volta, alguma coisa. Eu poderia dizer que o grande coração de natasha estava fodidamente partido por causa do pequeno Christopher. O positivo foi que ele conseguiu mantê-la como sua professora, mas caramba...

"Ei, Sargento! Vamos", sam chamou de seu beliche.

"Eu estou morrendo de fome, cara!" Clint acrescentou, batendo a porta.

Depois de guardar meu laptop, eu pendurei o meu rifle no ombro, girando à minha volta. O refeitório estava lotado, barulhento, com todos, do esquadrão da noite que estava chegando ao pessoal médico que estava na pausa.

Sentei-me com minha bandeja, agora não mais com fome.

"Será que natasha te mandou um e-mail esta manhã?" Sam perguntou, franzindo a testa para mim do outro lado da mesa.

"Sim", eu disse, fazendo uma careta.

"Ela já te chutou para o meio-fio?" Clint riu, batendo no meu ombro. "O que diabos você fez?"

"Porra, não, ela não me chutou, e eu não fiz nada!" Rosnei revirando os olhos para a risada dele. Enquanto comíamos, eu contei a eles sobre o pequeno Christopher, mas parecia que sam já estava ciente disso.

"Isso é duro, Sargento", ele suspirou, balançando a cabeça. Maria me mandou um e-mail também. Ela disse que nathy estava chateada. As meninas se apegam a essas crianças depois de trabalhar com elas por um ano, sabe?"

Eu balancei a cabeça, porque eu poderia dizer que natasha amava suas crianças. "Ela está tão chateada que ela e as meninas estão indo ver o pai dela neste fim de semana", eu lhes disse, levantando-me para jogar fora o meu lixo. "E enquanto estiver lá, ela vai contar a ele sobre... mim", eu gemi, revirando os olhos quando os jumentos riram novamente.

"Yvan é legal", Sam riu, batendo no meu ombro e dando-me um aperto. "Ele está autorizado a portar uma arma em público, mas ele é legal."

Meu rosto deve ter dito tudo, porque clint bufou, balançando a cabeça.

"Relaxe, Sargento. Yvan é de boa, e sim, ela é tudo o que ele tem, mas basta nós falarmos bem de você para ele... e ele sabe como somos bons para Laura e Maria... e ele as adora." Ele sorriu, como se tivesse resolvido todos os problemas do mundo.

"O pateta tem um ponto", Sam disse, olhando para mim enquanto caminhávamos até o Humvee (veículo de gerra americano). "Sim, Yvan pode ser durão de início, mas ele é um bom homem, respeita a opinião de natasha, e confia em Laura e Maria como back-up."

Nós nos empilhamos no caminhão, e Clint começou.

"Ele pode ficar cético no início em relação a esta situação que você e Nathy estão, mas irá entender, especialmente quando o levarmos de volta com a gente", Clint acrescentou, enquanto passávamos pelos portões da nossa base. "E não venha com essa merda, mano. Você irá definitivamente voltar com a gente. Nós somos a sua família agora, cara."

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