91 Steve

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Tampa - sexta-feira 18 de junho de 2010 às 22h23min

Natasha estava quieta enquanto eu dirigia de volta para a minha casa. Levou tudo de mim, cada grama de contenção para não nos levar mais longe naquele estacionamento. Eu ansiava por vê-la gozar, e eu sabia que se tivesse ido adiante, teria acontecido ali. Mas era mais do que isso. Eu só precisava tocá-la, me certificar de que ela era real.

Quando paramos em um sinal vermelho, eu estendi a mão para acariciar seu rosto enquanto ela olhava pela janela. Ela pegou a minha mão na dela, entrelaçando os nossos dedos e sorriu para mim.

"Você deveria saber que eu bisbilhotei no seu quarto, baby", disse ela com um sorriso irônico.

Rindo, eu encolhi os ombros e levei a mão dela aos meus lábios. "Eu acho que você sabe tudo sobre mim até agora, amor. Não tenho nada a esconder de você", eu sussurrei contra sua pele, incapaz de não colocar a minha língua para fora para sentir seu gosto pouco antes de o sinal ficar verde.

Não demorou muito tempo para eu chegar na garagem, onde eu desliguei o carro e dei a volta para abrir a porta dela. Ligando seus dedos com os meus, eu a levei até a porta da frente, mas antes de deixá-la entrar, eu parei, porque ela precisava entender que isso não seria apenas ir direto ao sexo; o tempo gasto até aqui tinha dado ao meu corpo uma chance de relaxar um pouco, e minha cabeça limpar...

"Querida, olhe para mim", eu sussurrei, inclinando o rosto dela com os dedos sob seu queixo. Aqueles doces olhos verdes olharam para mim, e eu vi a mesma necessidade, a necessidade que combinava com o minha, mas eu ia dizer que eu precisava de qualquer maneira. "Isso não é só... Se você não estiver pronta para isso, está perfeitamente bem. Eu ficaria tão feliz por simplesmente abraça-la durante toda a noite." Mesmo que meu pau praticamente gritasse em protesto, meu coração estava bem com essa merda. "Eu simplesmente não posso acreditar que você está aqui", eu sussurrei, inclinando-me para beijar-lhe a testa, o nariz, e, finalmente, seus lábios.

"Acredite, Sargento", ela riu sensualmente, enrolando os braços no meu pescoço.

Eu aproveitei a oportunidade para roçar minhas mãos pelas costas dela e ao longo do seu traseiro. A sensação do corpo dela era melhor do que eu tinha imaginado, apesar de todas as fotos que ela me enviou ao longo dos meses. Ela era suave e firme em todos os lugares certos. Ela era quente e cheirava como os lençóis que tinha me enviado na nossa primeira noite em casa. E cada polegada dela me chamava, mas eu esperei por sua resposta.

"Eu estou pronta para nós, Steve", ela disse simplesmente, "Mas você deve saber que tem um outro presente de aniversário." Ela riu, pressionando seus lábios nos meus.

Eu me afastei erguendo uma sobrancelha para ela. "Além de você?"

Ela riu e concordou. "Sim, querido, além de mim."

"Eu não sei se meu coração pode aguentar muito mais, nathy", eu disse ironicamente, mas honestamente.

"Basta entrar", ela ordenou, rindo quando eu passei um braço em volta da cintura dela, praticamente arrastando-a para dentro.

Batendo a porta, eu parei, olhando para o canto mais distante da sala de estar. Minha boca se abriu e depois fechou, apenas para cair novamente aberta.

"Você... você está me dando um piano?" Eu perguntei, meus olhos estreitando no piano elétrico no canto, completo com banco.

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