Tampa - sexta-feira, 2 de julho de 2010 às 09h46min
"Cristo, Clint... É como juntar coisas para levar uma criança para a praia!" Laura se queixou enquanto ela colocava uma sacola no chão na porta da frente. "Bolas de futebol, snorkels, nadadeiras... Será que você colocou boias de braço aqui, também?" Ela zombou dele.
"Não fazem no meu tamanho", ele afirmou, sem perder uma batida, enquanto flexionava seu gigante bíceps no maior movimento que conseguia fazer.
Sorrindo, eu apenas balancei a cabeça e voltei para o piano. Eu tinha deixado o volume baixo o suficiente para que ele não perturbasse o sono de ninguém quando eu comecei a tocar, mas apenas alto o suficiente para que natasha agora pudesse ouvi-lo a partir da cozinha enquanto fazia o café da manhã.
"Ai! Droga!" Natasha assobiou, e quando eu olhei para cima, ela estava dando à frigideira de bacon um olhar mordaz, como se ela tivesse pessoalmente ofendida.
Até o momento em que eu consegui chegar, ela já tinha desligado o queimador e tirado a frigideira, uma pilha quente de bacon pronto estava em um prato, mas foi o jeito que ela estava segurando seu braço que me fez ir até ela. Natasha estava vestindo uma das minhas camisetas amarradas em um nó nas costas e shorts jeans, e eu sabia que seu biquíni estava por baixo de tudo.
"Deixe-me ver", eu disse, estendendo a minha mão. Ela colocou a mão na minha, e claramente havia uma pequena queimadura na parte de trás de seu pulso.
"Baby, eu estou bem", ela riu, revirando os olhos para os meus. "Não é a pior lesão de cozinha que eu já tive."
"É, desde que você esteve comigo", eu disse com um sorriso enquanto a erguia e colocava sua bunda em cima do balcão. "Faça o que eu digo, natasha. Não se mova!" Eu pedi bruscamente, apontando um dedo para ela e sorrindo.
Virando-me para a geladeira, eu abri a porta do freezer e peguei um cubo de gelo, parando para notar quão abarrotado estava. Eu girei de volta para minha menina, colocando o cubo de gelo suavemente sobre a mancha vermelha em sua mão. Não era maior do que a borracha de um lápis, mas eu não me importei. Qualquer desculpa para cuidar dela, para tocá-la... era tudo que eu queria. O tempo estava passando, e eu estava odiando cada segundo filho da puta dele.
"Há comida suficiente lá para alimentar um exército, Senhorita Romanoff ", eu disse, minha voz saindo quase como um xingamento.
"Vocês são do Exército", ela riu, mordendo o lábio inferior e brincando com as Tags ao redor do meu pescoço com a mão livre.
"Eu estou no Exército, meu doce", eu ri, balançando minha cabeça, meu foco na sua pequena ferida. "Há uma grande diferença."
Ela ficou em silêncio por um momento, e eu fixei meus olhos no rosto dela, mas ela não quis olhar para mim.
"Natasha?"
"Queríamos ter a certeza que vocês tivessem comida de verdade. Não fast food ou pizzas congeladas. Eu duvido que vá durar uma semana depois que formos embora, mas..." Seu nariz se enrugou adoravelmente, mas ela soltou um longo e triste suspiro. Então, começou a divagar nervosamente. "Está tudo etiquetado, com instruções como aquecê-las. Vocês devem lidar com isso muito bem... todos podem ir ao micro-ondas. Prometo que haverá cookies para as noites o tempo todo..."
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Coming Home By Sargent
FanfictionCOMING HOME é sobre um soldado que está no Afeganistão e uma professora que por intermédio de uma amiga começa a se corresponder com ele, depois de lhe enviar um 'pacote de cuidados' como retribuição por seu serviço pelo povo dos Estados Unidos.