67 Natasha

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De: Nathy Romanoff
Para: SGRogers
Data envio: terça-feira, 01 de junho de 2010 às 12h32min
Data de recebimento: terça-feira, 01 de junho de 2010 às 21h32min
Assunto: Porra, eu sou tão estúpida...

Baby, eu sinto muito. Eu juro, eu não tive a intenção de duvidar de você ou dos seus sentimentos por mim. Se você não estiver muito zangado comigo, podemos nos falar pelo Skype? Ou até mesmo apenas... nos falar por telefone? Eu preciso vê-lo, ou pelo menos ouvir a sua voz.

Eu te amo...

Seattle – terça-feira, 1 de junho de 2010 às 12h47min

Após enviar o e-mail para Steve, eu me enrolei no sofá com o laptop - Skype aberto e conectado - meu celular, e uma caixa quase vazia de lenços. Eu estava usando a camiseta dele desde que fui para a cama na noite passada, e enquanto eu esperava para ver se ele iria entrar em contato comigo imediatamente, eu fiquei segurando suas Tags entre meus dedos.

Eu realmente tinha sido uma idiota. Não havia desculpa para isso, realmente... Eu estava com medo, minhas inseguranças tinham tomado conta completamente de mim, e eu tinha decepcionado a ele, bem como a mim mesma. Eu o magoei, eu sabia tinha certeza, e esse pensamento estava me matando. Eu só podia esperar agora que ele me deixasse me descul...

O ruído que soou no meu no meu laptop que sinalizava uma nova chamada por Skype me arrancou dos meus pensamentos. Tremendo, eu estendi a mão para pressionar o Aceitar, e então esperei, roendo a unha, para a chamada para se conectar.

Depois de alguns momentos, Steve apareceu na minha tela. Ele parecia tão emocionalmente destruído quanto eu, e as minhas lágrimas brotaram de novo, sabendo que eu tinha causado esse olhar.

"Oh, Nathy", ele suspirou, passando a mão na cabeça enquanto eu enxugava as lágrimas com as costas da mão. "Não chore, amor. Vamos superar isso, eu prometo."

Fungando, eu assenti. "Eu sei. Steve, eu sinto muito. Não há realmente nenhuma desculpa, a não ser meus velhos temores surgindo. Eu nunca fui boa o suficiente antes, por um momento, eu pensei que talvez seria melhor lhe dar a oportunidade, deixá-lo livre, em vez de enfrentar o desgosto mais tarde, se você decidisse que não valia a pena... que o que você sentiu foi fundamentado na guerra e o que você estava passando no momento e não algo real."

Ele estava balançando a cabeça, mesmo enquanto eu falava. "Querida, não há nada sobre o que eu sinto por você que não seja real. No Afeganistão, em Seattle, na lua, agora, cinquenta anos a partir de agora... Onde quer que eu estiver, sempre que for, isso nunca irá mudar, porra. Você precisa entender isso, Natasha. Você é a única para mim, baby."

Puxando meus joelhos para cima, eu enrolei meus braços em torno deles e descansei o queixo em cima, quieta enquanto o observava. Ele estava sem camisa, mostrando os hematomas que começavam a desaparecer e ficando meio amarelos e verdes, os olhos azuis arregalados e honestos enquanto ele olhava diretamente através da câmera em minha alma.

Balançando a cabeça de novo, eu sussurrei: "Eu acredito em você, Steve eu também quero todas essas coisas com você. Tanto que me assusta. Eu nunca me senti assim por ninguém antes, e acho que quando percebi que você teria outras opções, eu pensei que você iria escolher qualquer outra. Não seria a primeira vez que um homem me deixaria por outra mulher, então..."

"Aquele cachorro fodido!" Steve rosnou, assustando-me quando bateu com o punho na mesa ao lado de seu laptop, fazendo a tela chacoalhar. "Natasha, querida, você vale a pena uma centena de vezes mais que aquele idiota. Ele é o filho estúpido de uma cadela, que não a valorizou quando tinha você. Confie em mim quando eu digo que não irei a lugar nenhum. "

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