Tampa - sábado 19 junho de 2010 às 08h10min
Uma luz brilhante se infiltrava através das janelas quando eu olhei ao redor da sala. Eu balancei a cabeça para as roupas e sapatos descartados, com a visão de uma mala de viagem desconhecida escondida no canto e, finalmente, para baixo com a visão que ainda não parecia real.
Eu estava acordado fazia uma hora, tentando com todas as minhas forças deixá-la em paz, então depois de uma viagem ao banheiro, eu deslizei cuidadosamente de volta na cama atrás dela. Apoiando-me no cotovelo, eu percorri com os olhos cada polegada dela – uma mancha de cabelo de cor avermelhada nos meus travesseiros, uma perna suave e nua que escapara das cobertas, e as mais belas costas que eu já tinha posto os olhos. Em seguida, havia o rosto, quase infantil em seu sono com a mão debaixo do queixo. Cílios longos descansavam contra seu rosto, lábios ainda inchados dos meus beijos faziam beicinho, e sua testa estava franzida, dizendo que ela estava sonhando.
Ela era tão fodidamente perfeita. E havia uma parte de mim que ainda pensava que estava sonhando.
Meus olhos pousaram na tatuagem em seu ombro. Eu não sabia se devia ficar chateado como o inferno que alguém a tivesse machucado o suficiente que justificasse tais medidas drásticas ou excitado com o quão sexy uma pequena tatuagem era. Era um cisne negro com toques de verde, como ela havia dito, e ele me chamava. Inclinando-me sobre ela, eu deixei o mais leve dos beijos nele, sorrindo quando seu corpo instantaneamente reagiu. As pernas lisas se emaranharam com as minhas, um gemido doce quebrou o silêncio do quarto, e sua linda bunda se arqueou para trás, roçando no meu pau, o que causou o meu próprio gemido através de sua pele quando eu dei outro beijo na tatuagem.
Eu a queria de novo, e não era segredo, especialmente quando ela se arqueou novamente contra mim, gemendo quando eu escorreguei entre suas pernas. Olhos quentes e sonolentos se abriram, olhando para mim enquanto eu dava mais um beijo na tatuagem. Desta vez, eu segui cada pedacinho dela com a ponta da minha língua.
"Mm, bem, bom dia para você também, Steve", ela riu, me dando um sorriso doce e lento.
"Mmhm", eu cantarolei, arrastando meus dentes através de seu ombro. "Conte-me sobre isso de novo", eu disse, rindo quando ela sorriu de volta para mim.
"Eu caí e fiquei com os dois olhos negros. Eu a fiz para aplacar a dor deles me chamando", ela murmurou, com a voz sexy e um pouco rouca.
"Você caiu? Ou será que alguém te empurrou?" Eu perguntei, pensando que as crianças poderiam ser fodidamente cruéis, e não havia como saber por que ela terminou com contusões.
Ela riu baixinho, sacudindo a cabeça. "Não, querido. Eu caí. Tropecei nos meus próprios pés, muito obrigada. Eu não era exatamente graciosa durante a adolescência."
"Hmm", eu respondi, incapaz de manter meus quadris parados, porque senti-la contra mim era bom pra caralho. "Eu não posso imaginar isso. Você foi incrivelmente graciosa ontem à noite, Senhorita Romanoff."
"Sim, bem... alguns bons orgasmos fazem isso com uma garota. Nós de repente nos tornamos estrelas da pornografia", ela riu, gemendo quando eu a envolvi com força e puxei para mais perto.
Eu ri, enterrado em seu cabelo. "Acho que isso é verdade... para homens e mulheres", eu bufei, revirando os olhos, mas dando outro beijo em seu ombro. "Eu te amo. Eu estou tão feliz por você estar aqui."
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Coming Home By Sargent
Fiksi PenggemarCOMING HOME é sobre um soldado que está no Afeganistão e uma professora que por intermédio de uma amiga começa a se corresponder com ele, depois de lhe enviar um 'pacote de cuidados' como retribuição por seu serviço pelo povo dos Estados Unidos.