Tampa - terça-feira, 29 de junho de 2010 às 19h03min
A reunião foi longa demais para o meu gosto. Não só eu estava praticamente morrendo de fome no momento em que fomos dispensados, mas irritado por ter perdido meu tempo com Natasha. Maria estava esperando por nós nos degraus da varanda quando chegamos. Em vez de voar para os braços de Sam como todos nós esperávamos, ela correu para mim, puxando a minha mão.
"Você tem que ir até lá", ela resmungou, e em primeiro lugar, eu pensei que ela estivesse brincando, mas a visão de seu rosto em pânico me disse que não era nada disso.
"O que aconteceu, Maria?" Eu perguntei, pegando-a pelos ombros.
"Peggy ligou", afirmou ela com um sorriso de escárnio.
"Para cá?" Eu perguntei incrédulo. "O que ela disse?"
"Nós não sabemos", Laura respondeu dos degraus da varanda. "E natasha não quer nos dizer."
"Porra", eu rosnei, esquivando-me de todos para entrar e pegar o telefone da casa assim que eu pisei no corredor.
Eu estava fodidamente lívido, porque eu sabia que a única maneira que peggy ter descoberto o meu número de telefone era através de seu pai. E não havia nenhuma porra de maneira de saber o que aquela cadela maldosa tinha dito a natasha, especialmente se nathy tivesse dito a ela que ela quem era. Peggy era implacável quando a situação ficava crítica.
Percorrendo o identificador de chamadas do telefone, eu descobri que eu tinha razão. Peggy tinha ligado da casa de seus pais em Chicago.
Eu encontrei natasha na cama, e pensei que ela estivesse dormindo até que me ajoelhei ao lado dela. A visão me despedaçou. Ela estava com uma das minhas camisetas, as Tags que eu tinha dado a ela em um aperto feroz, mas foram as grandes lágrimas de partir o coração que só me mataram.
"Meu doce, o que aconteceu?" Eu perguntei, sabendo a resposta, mas eu precisava saber por que ela estava tão chateada. Natasha deveria saber que não podia permitir que a bruxa má a afetasse.
"Peggy ligou... d-disse que você entrou em c-contato com ela, q-que tinha sido recente e que estava retornando a sua chamada. E-ela sabia sobre mim... como nos conhecemos", Natasha soluçou, erguendo a mão para passar no rosto, mas eu fiz isso por ela. "Você contou a ela, Steve?"
"Ela disse que eu entrei em contato com ela?" Eu perguntei, de repente, pra lá de chateado. "Amor, eu juro que eu não fiz isso. Ela está mentindo. Sente-se. Eu quero te mostrar uma coisa."
Eu cliquei na lâmpada na mesa de cabeceira quando ela sentou-se lentamente, e então eu me levantei para pegar meu laptop, colocando no colo da minha menina quando ela se inclinou contra a cabeceira.
"O que mais ela te disse?" Eu praticamente rosnei, abrindo o meu computador no colo dela. Eu não estava com raiva dela, mas eu estava bem perto de perder o controle na frente dela. "Conte-me!"
"Ela me agradeceu por distraí-lo quando você estava no Afeganistão e disse que você iria voltar para casa, para ela. Que ela iria assumir agora", ela disse, com os olhos no meu peito, não no meu rosto.
"Eu só aposto que ela disse", eu murmurei, meu lábio tremendo de ódio. Eu apontei para o laptop. "Abra o meu e-mail, querida. Você precisa ter a senha." Eu levantei minha mão quando ela começou a girar o computador de frente para mim, mas ela precisava saber que toda a minha vida girava em torno dela, até mesmo o menor dos detalhes. "É ladrão de cookies". Eu levantei uma sobrancelha para ela e esperei como um louco que um sorriso brilhasse em seu rosto.
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Coming Home By Sargent
Fiksi PenggemarCOMING HOME é sobre um soldado que está no Afeganistão e uma professora que por intermédio de uma amiga começa a se corresponder com ele, depois de lhe enviar um 'pacote de cuidados' como retribuição por seu serviço pelo povo dos Estados Unidos.