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Tampa - quarta-feira, 30 de junho de 2010 às 18h34min

"Vocês idiotas estão indo para o chão!" Clint explodiu, fazendo uma careta quando Laura bateu na parte de trás de sua cabeça.

Sam tinha ouvido alguns oficiais falando sobre o Fun Center, e ele o pesquisou em seu celular. Uma vez que ele tinha visto o que era, ele tinha ficado louco - go-karts, jogos de vídeo, mini-golf... o último era o que estava causando a excitação de Clint.

"Clint", Eu assobiei, empurrando o queixo para uma família a alguns buracos de distância. O lugar estava tranquilo devido a ser no meio da semana, mas ainda havia algumas crianças ao redor.

"Foi mal, Sargento", ele murmurou, e, em seguida, virou-se para a família. "Me desculpem!" Ele gritou, o que fez as duas meninas rir, junto com Maria e Natasha. Laura apenas sorriu e revirou os olhos. "Eu não os vi..."

Eu suspirei, mas mesmo que os pais tivessem se divertido, então eu o deixei se safar. Era difícil ficar bravo com Clint. Inferno, até mesmo perfeitos estranhos poderiam dizer que ele era inofensivo. Tudo o que ele tinha a fazer era mostrar suas covinhas, e pronto.

"Então, como é que isto vai funcionar?" Maria perguntou, entregando os tacos.

"Torneio de casais", Clint sugeriu, balançando o taco para praticar. "Quem perder paga os ingressos do kart."

"Ele não se lembra do escorpião?" Natasha murmurou, o que me fez rir.

"Bloqueio mental", eu sussurrei em seu ouvido. "Acontece com soldados o tempo todo. Observe-o balançar o taco. Bastão de beisebol, vê?"

Sua risada era bonita, mas foi seu olhar irônico sobre o ombro que me fez beijar sua bochecha.

"Vamos, amor. Você entende pelo menos um pouco desta merda?" Eu perguntei, pegando duas bolas de golfe da cesta.

"Um, não tenho nenhum indício. Acho que vamos descobrir", ela riu, encolhendo um ombro", mas eu não sou boa em beisebol, então, talvez isso seja uma vantagem."

Sorrindo, eu revirei os olhos para ela. "Eu não vou fazer você comer um escorpião se perdemos. Eu prometo."

"Você está com as bolas azuis", Sam riu, apontando para minha mão e soando estranhamente como Butthead, o que fez Clint imitar Beavis, gritando: "Eu sou Cornholio!"

Nathy riu, tomando uma das bolas de golfe azuis da minha mão com uma sobrancelha levantada. "Uma pena, realmente..."

"Não esta semana", eu disse com um sorriso, arrastando minha língua ao longo do meu lábio inferior. "Quando eu estava no deserto? A cada e-mail e telefonema, porra."

Sua cabeça caiu para trás com a risada, e eu a puxei de volta contra o meu peito, dando um beijo em sua garganta exposta. Havia uma parte de mim que sabia no fundo que já era quarta-feira, que o sábado estava se aproximando rapidamente, e eu não queria deixá-la ir de maneira nenhuma. Eu não queria deixá-la fora da minha vista, mesmo para ir para o trabalho. Agora que eu a tinha tido, agora que eu sabia exatamente o que eu estaria perdendo, os três meses sem ela seriam um verdadeiro inferno. Mas eu não teria mudado um único segundo do que eu tinha tido na última semana e meia, porque tudo o que vivemos só tinha reafirmado meu amor por ela - o nosso amor um pelo outro.

Mesmo a situação com Peggy tinha sido necessária, porque eu finalmente fui capaz de fechar a porta pela última vez. Após o jantar na noite anterior, eu passei horas perdido na minha menina. Algo sobre a liberdade de tudo isso havia causado algum tipo de inundação, como uma comporta tivesse sido aberta e nós estávamos quase desesperados quando fizemos amor. Na verdade, sob as nossas roupas havia uma boa quantidade de chupões que eu nem sequer me lembro de ter recebido ou dado - até que eu os vi no chuveiro esta manhã. Imaginei que houvesse uma parte de natasha que estivesse preocupada que o fato de eu me afastar da única família que tinha me sobrado me incomodaria, mas isso não aconteceria. Minhas memórias estariam sempre comigo, mas meu coração pertencia a ela. E a minha família era as outras quatro pessoas atualmente brigando sobre quem daria a primeira tacada em um simples jogo de mini golfe.

Quando chegou a hora de jogar, eu absolutamente não pude resistir a brincar com a minha menina.

Passando os braços ao redor dela por trás, minhas mãos sobre as dela no taco, eu sussurrei, "Isso é uma espécie de sinuca", eu comecei, sorrindo contra seu ouvido quando ela gemeu baixinho. "É tudo sobre a aderência, o ângulo e... seguir na direção correta".

"Tudo para alcançar o buraco", acrescentou ela, sorrindo para seus pés enquanto ignorávamos todos os outros.

"Mmm, exatamente, meu doce", eu cantarolei em seu ouvido. "Use as laterais para a sua vantagem... E o timing é tudo."

Ela riu baixinho, sacudindo a cabeça. "Steve, você não está realmente ajudando."

Eu ri, dei um passo para trás, e acenei para ela ir adiante. Ela não era ruim, na verdade, e nós começamos a realizar o nosso próprio jogo, embora cada buraco tenha se tornado uma insinuação sexual. No momento em que atingimos a rampa na boca de um palhaço para terminar o jogo, estávamos à frente de Clint e Laura, mas atrás de Maria e Sam.

Minha menina, no entanto, totalmente se vingou de mim, porque eu tinha fodido com ela durante todo o jogo. "Vamos lá, querido. Você pode fazer isso. Você apenas tem que... deslizar na boca."

Sorrindo, eu esfreguei o meu rosto e passei os dedos pelo cabelo. "Eu sou um homem morto..." eu murmurei para mim mesmo, porque ela não tinha terminado.

"Você não pode ser muito duro, ou você vai bater no fundo da garganta com muita força", ela acrescentou suavemente enquanto estava ao meu lado. "Não tenha medo de usar seus quadris."

Eu bufei uma risada e suspirei - de contentamento, já sentindo falta dela, e em pura derrota. Depois de uma sobrancelha levantada, ela riu, bateu no meu estômago, e recuou.

Sam e Clint fizeram um monte de barulho, tentando me distrair do meu jogo, mas eu acertei em cheio, pegando Natasha no colo quando vencemos de Clint e Laura, que agora estavam reclamando sobre os ingressos de kart.

"Vamos, Steve. Vamos ver quão... impertinente, podemos tornar um jogo de air hockey", Ela sugeriu no meu ouvido.

"Porra. Eu só vou contaminar a mesa com você em cima", eu rosnei de brincadeira, mordendo a pele de seu pescoço enquanto eu a segurava em meus braços.

"Público demais", ela respondeu com um sorriso sexy como o inferno. "Além disso, eu acho que aquela menina lá está de olho em você... Eu não posso permitir que ela veja tanto de você. Ela pode ser uma perseguidora."

Minhas sobrancelhas se ergueram, e eu olhei na direção em que natasha tinha empurrado o queixo. A pobrezinha corou da janela que ela estava limpando e desviou o olhar. Ela não poderia ter mais do que a idade para frequentar o ensino médio, para falar a verdade, eu não poderia dizer exatamente para quem ela estava olhando - Sam, Clint, ou eu.

Eu olhei para natasha novamente, colocando-a no chão. "Não, muito ruim. Eu vou ficar com o que eu tenho." Eu dei um tapa na bunda dela de leve, dizendo: "Além disso, eu preciso ver como você fica inclinada sobre a mesa de air hockey."

Natasha riu, sacudindo a cabeça. "Certo, Rogers. Certo."


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