Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Harry estava tão concentrado no joguinho de celular que jogava e na música que tocava no som, que nem mesmo notou Louis adentrando a porta de casa.
── I'm swimming, I'm swimming, yeah. ── Harry cantarolou, não muito alto, mas o suficiente para que ninguém ouvisse além dele mesmo. A música não estava tão alta, mas estava alta o suficiente para cubrir a voz de Harry naquele momento. Ele moveu sua cabeça vagarosamente no ritmo, acabando por bufar e deitar sua cabeça sobre o celular, por ter perdido.
Puxou todo o ar que lhe foi possível e ergueu o olhar novamente, olhando para o celular. Voltou a cantarolar, tentando se concentrar. Harry jogava algo no celular que ele nem mesmo se preocupou em saber o nome. Estava apenas entediado, então baixou o primeiro que lhe chamou a atenção nos recomendados da Apple Store. Não fazia tanto tempo que estava ali, apenas queria se distrair até que Louis chegasse. E, bom, ele chegou; e Louis agradeceu à todos os deuses possíveis que Harry não percebeu, pois queria que sua fantasia fosse uma surpresa para todos. E, definitivamente seria. Era o que ele de fato esperava.
Segurando uma espécie de capa que cobria o terno ── cujo havia mandado para a lavanderia, para lavar e passar, então o pegou hoje ──, ele observou Harry deitado de barriga para baixo no sofá, vestindo apenas uma calça aparentemente velha. As costas e os músculos expostos chamavam a atenção de Louis de uma maneira diferente.
Ele largou a sacola de papel em um canto próximo a porta, lentamente, para não fazer barulho algum, já que a sacola era bem barulhenta. Por sorte, nada foi ouvido. Óbvio que havia feito algum som, mas Harry não ouviu. Poderia estar concentrado demais ou apenas estava fingindo que não o viu. Louis escutou to my bed começar a tocar e se perguntava que playlist era essa que Harry estava ouvindo. Sabia que poderia ser apenas o gosto musical de Harry, mas todas aquelas músicas lhe recordavam sexo. Não que, ele já tenha ouvido todas elas. Era óbvio que a intenção de Chris Brown sempre seria recordar sexo de alguma forma.
Pendurou o terno pelo cabide que continua na gola da capa especial que o cobria no suporte ao lado da porta e então, retirou as chaves de seu bolso, junto com a carteira e o seu celular, pondo logo depois sobre a espécie de penteadeira que continha ao lado da porta. Retirou os chinelos estilosos que usava e os colocou em um lugar visível, apenas para andar até Harry sem emitir som algum. Começou a andar, tocando delicadamente o chão com os dedos nús e gélidos, pondo as mãos em seus bolsos. Ele sabia que o que estava prestes a fazer não os levariam para uma conversa um tanto civilizada, muito menos uma tarde de chá, mas ele o faria de qualquer forma.
Ao chegar perto do sofá, ficou de frente para um dos braços do sofá, o mais próximo dos pés do Harry. Aquela era a visão privilegiada que ele tinha dos glúteos empinados e balançando vagarosamente de acordo com a música. Apenas com aquela visão da bunda malhada e marcada pela calça de moletom justa do outro já conseguia se imaginar em inúmeras situações diferentes, mas todas elas com o mesmo propósito.
