Lili

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- Que horas são? - sussurrei ainda abraçada a ela que estava em cima de mim, a mulher olhou para o seu relógio de pulso logo em seguida voltando a esconder o rosto na curva do meu pescoço.

- Meia noite e cinquenta e três - respondeu - Já quer que eu vá embora?

- Não... eu nunca te mandaria embora - falei tombando o meu pescoço quando sua boca se aprofundou ali, gostava de fazer carinhos em seu cabelo, ele era macio e parecia um refúgio para as minhas mãos já que eu não sabia aonde deixá-las conforme os carinhos de Lalisa prosseguiam.

Ela estava realmente empenhada naquilo, pois começavam a ficar mais intensos, sua língua começava a passear sem direção ao certo, mas ela não aplicava nenhuma força talvez pelo o medo de deixar a marca evidente ali em meu pescoço, suas mãos ainda possuíam a minha cintura me puxando ainda mais para perto do seu corpo, era algumas misturas de sentimentos que eu nunca havia sentido antes, um frio na barriga que era exatamente confortável, um arrepio pela espinha que se espalhava por todo o meu corpo e uma pulsação diferente em um local um pouco mais abaixo.

Lalisa jogou um pouco do seus fios pretos para o lado antes de me beijar sua cabeça inclinada milimetricamente para a esquerda enquanto a sua língua entrava em um tipo de batalha com a minha, elas se encaixavam perfeitamente como se fossem donas uma da outra, e eu acho que no fundo era sim. Fiquei surpresa e ansiosa quando uma das mãos de Lalisa entraram pela a camisa do pijama tendo contato direto com a minha barriga, sempre ameaçando um toque talvez mais quente mas sempre permanecendo no mesmo lugar. Eu não sentia mais medo, longe disso, apenas queria que ela continuasse, pois eu confiava nela.

Ela me olhou por alguns minutos sorrindo quando eu sorri, seus lábios estavam inchados e provavelmente os meus também.

- O que... acontece depois? - eu perguntei - Depois dos beijos?

- Acho que... - ela engoliu seco.

- As pessoas se amam depois disso? - eu realmente não sabia, talvez ela me achasse uma idiota mas ela parecia tão incerta quanto eu.

- Acho que sim...

- Você... nunca fez isso? - ela negou fechando os olhos - Eu também não... - pensei por um tempo, mas depois de lutar batalhas contra mim mesma, segurei o rosto de Lalisa e deixei um longo selinho ali - Podemos fazer isso?

- Podemos... - sussurrou acariciando minha bochecha e voltando a me beijar com tanta calma que eu me sentia voando, nas nuvens naquele exato momento.

Abri os olhos quando percebi um movimento diferente, ela estava desabotoando a sua própria blusa, suas mãos tremiam, seus olhos se encontravam fechados, sua testa grudada a minha, nós estávamos juntas naquele momento. Cobri as suas mãos com as minhas a ajudando naquilo e mesmo sem me olhar, ela deu um pequeno sorriso, deslizei aquele pedaço de pano pelo os seus ombros até que a sua pele estivesse exposta, seu sutiã preto chamou a minha atenção, pelo o fato que era a primeira vez que eu veria alguém nu, e o fato que alguém me veria nua também, mas era Lalisa, então estava tudo bem.

- Posso tirar? - perguntou olhando para a minha camisa, eu apenas assenti sentindo o frio aos poucos enquanto minha pele ficava amostra, Lalisa resfolegou um pouco ao olhar os meus seios ainda cobertos pelo o sutiã azul marinho, seus olhos estavam fixos ali e só saíram quando eu me remexei para chamar a sua atenção - Desculpa... - ela riu baixo.

Quando a sua calça parou no chão, meu mundo parou, meus olhos não se moveram, e até mesmo a minha respiração foi presa por mim ao perceber um volume muito bem visível por debaixo da cueca preta, Lalisa se manteve intacta enquanto eu continuava com a minha pesquisa sobre aquilo, minhas pernas começaram a tremer de ansiedade e eu acabei emitindo um gemido quando a mulher puxou a minha calça para baixo juntamente. Minhas mãos apertaram os seus ombros quando vi a sua mão entrar por sua cueca e começar a se mover contra o seu membro, olhei rapidamente para Lalisa que mantinha os olhos presos em mim enquanto a sua mão trabalhava lá em baixo. Eu estava encantada com a movimentação e queria fazer aquilo também, eu precisava fazer aquilo também.

1996 (Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora