"despedidas doem quando você não a quer , mas é preciso"
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É final de dezembro. Irá ter uma festa de comemoração para os aprovados, todos foram aprovados. Lembranças do passado vêm a tona, sobre todas as promessas feitas, de todas as trocas de olhares, de todos os toques, de como eu tinha me entregado de corpo e alma.
[...]
Estou trocando olhares com Jungkook a aula de inglês inteira. Ele irá comigo para casa hoje. Jungkook esses dias está ficando muito carente e pegajoso, ele chega muito triste e eu o faço se distrair. Hoje ele me pediu para ficar na minha casa e eu confirmei seu pedido. Quando vamos para minha casa ela está vazia. Vamos para meu quarto e nos jogamos na cama. Ele abraça a minha cintura como se fosse me perder e eu beijo e aliso seu cabelo, desço os beijos por todo seu rosto e vou diretamente em sua boca, começamos um beijo calmo e cheio de sentimentos, me afasto e fito o seu rosto.
- O quê se passa? - Pergunto.
- Nada - Responde.
- Não minta, diga, por favor. - Beijo seu rosto.
Ele parece pensar, mas diz por fim:
- Não se preocupe amor, eu estou bem. - Cansado de insistir, eu concordo e aliso seu rosto e beijo seu nariz.
Ainda com suas palavras, eu estou preocupado. Alguma coisa está acontecendo com ele.
- Eu te amo, Jungkook.
- Eu também te amo, meu amor.
- Nunca minta pra mim, certo? - Olho em seus olhos.
- Certo. - E deixa-me um selinho. Ali eu confio nele. Um relacionamento é baseado em confiança, e eu confiei nele.
[...]
Ele estava mentindo para mim. Eu sempre soube que tinha alguma coisa errada, o nosso relacionamento começou a dar errado ali. Tudo estava sendo jogado ao vento como se fosse nada, e eu estava sendo destruído aos poucos. Eu devia ter esquecido, mas aqui estou eu lembrando de coisas que eu dei um ponto final com Jungkook, mas que minha mente insiste em lembrar.
[...]
Depois do encontro com Jungkook, eu me sinto melhor. Tínhamos discutido a semana inteira, ele me pediu desculpas e eu aceitei. Havíamos discutido por conta de uma provocação da minha parte, ele, obviamente, tinha ficado puto. Eu pedi desculpas também. Estamos voltando para minha casa em seu carro, e quando chegamos eu o pergunto:
- Não quer entrar? - Seus olhos se arregalam e ele parece pensar.
