。・To give up

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“Desistir não é um ato covarde : desistir, ainda que não pareça  é um grande gesto de coragem”



“Desistir não é um ato covarde : desistir, ainda que não pareça  é um grande gesto de coragem”

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Depois que Yoongi e Hoseok se vão, fico um tempo pensando em tudo que está acontecendo. E sentado nesse sofá, desejo evaporar, desejo que Taehyung encontre uma pessoa melhor, que meus amigos sejam felizes e que nunca tivessem chegado a me conhecer, que todos tenham uma boa vida, que meus avós não fiquem preocupados, que toda a família Jeon se foda e que tudo seja diferente. Tudo está ruim por minha causa, não quero existir.

Desistir, é a única coisa que penso. Simplesmente sumir! Isso tudo nunca vai parar?

  Decidido me levantar e tomar um banho, visto roupas largas e espero o tempo passar deitado no sofá. Logo meu celular começa a tocar. É Taehyung e ele faz 8 ligações que são perdidas porque não quero conversar agora.
   Mais tarde, depois da hora do jantar, saio de casa, caminho sem pressa pela rua, pego um ônibus e sou deixado na entrada do condomínio fechado, lá é onde mora pessoas ricas e metidas.

  Entro pelo porteiro que me reconhece, paro na frente da casa dos Jeon’s e fico olhando por um tempo, é uma enorme casa bege que antes era branca.

"Precisamos colocar uma cor nessa casa, temos que mostrar uma imagem alegre, se não vão arrumar boatos ruins de nós.”

  Imagem, é tudo que minha mãe se importa. Ela quer que sejamos a melhor família do condomínio, um fingimento só. Para mim, branco estava ótimo. Suspirando pesado, entro passando pela garagem cheia de carros, saio da garagem atravessando o grande gramado que eu brincava quando criança e toco a campainha, sou atendido pela minha mãe, que me olha surpresa.

– Filho… – Parece que irá cair, falsa.

– Mãe. – Digo e forço um sorriso.

– Entra. – Ela abre passagem.

– Licença.

– Seu pai está com seu irmão no escritório, você sabe o caminho. – Diz baixo.

– Como sempre. – Digo, sentindo um amargo se formar em minha boca.

Subo sem olhar para trás, chegando na porta, bato.

– Entre. – Ouvindo a voz dele, sinto uma eletricidade ruim.

  Abro a porta, Junghyung arregala os olhos e nosso pai olha surpreso, mas logo sorri como se visse um palhaço e é exatamente isso. Não sei que merda eu vim fazer nesse inferno.

– Licença. – Entro e me sento perto de Junghyung, que tem a cara mais fechada que eu tenho.

– Jungkook, quanto tempo…– Diz nosso pai me olhando, então o encaro de volta.

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