“ Eu perdi totalmente o controle de tudo, e agora não sei mais como encontra-lo”.
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Uma semana se passou depois que Taehyung veio ao meu encontro. Naquele dia, pedi aos seguranças para não contarem nada a qualquer pessoa da casa, mas eu havia me esquecido que nesta casa não se pode confiar em ninguém.
Mas mesmo assim me mantenho atento, meu pai não tem falado muito. E agora estou no campus, irei fazer estágio no hospital em breve e estou terminando minha última aula. E sei que irei me formar rápido já que meu pai, obviamente, tem dinheiro e pode muito bem comprar meu diploma.
Ao fim da minha última aula do dia, resolvo ir para casa. Nesse tempo, não fiz nenhum amigo e vou para casa sozinho com meus pensamentos, os meus remédios em breve acabarão e meu pai não sabe dos meus encontros com o psicólogo, que agora é psiquiatra também, tudo vai piorar, mas nisso tudo tenho certeza que Taehyung ficará bem e a salvo.
Sou abordado, levo um susto enorme quando meu corpo é jogado contra a parede do campus.
– Vamos conversar. – É Jimin.
– Você é louco? Quer me matar? – Pergunto com raiva.
– Sou e sim, quero te matar, muito mesmo! – Confirma. – Quem você pensa que é para pegar alguma coisa e depois jogar fora como se fosse nada?
– Do que você está falando? – Eu realmente não estou entendendo.
– Não se faça de idiota, seu babaca, ou eu quebro sua cara na frente desse campus. Eu estou falando de Taehyung. – Ele diz, indignado.
– Você não precisa se meter nisso, já está tudo resolvido. – Falo, tentando sair de sua pressão.
– Preciso sim! Por que você fez isso? A culpa não foi dele, bobão. – Diz, estressado.
– Não tenho paciência, sério. Não foi por causa da saia, eu sei que a culpa não é dele, eu apenas prefiro assim. – Digo, sério.
– Você se acha gostoso em? A última Coca Cola do deserto, não é ? – Ele diz com deboche.
– É complicado, além do mais, como sabe onde é meu campus?
– Esqueceu que o Yoongi é meu namorado?
– Dois informantes, esqueci. – Refiro-me a Yoongi e Hoseok. – Vou parar de contar as coisas para eles dois. – Digo, tirando suas mãos de mim e saindo para longe.
– Espere, por favor. – Jimin suplica e logo me segura. – Vamos sentar e conversar.
Respiro fundo, olho sério para ele e logo cedo, vou junto consigo para um dos bancos do campus, não sei o que ele quer falar, mas será melhor escutar do que o ver gritando e ter que o estapear na frente com campus.
