"Tem sido você desde o dia que te conheci, eu te amarei até o fim de mim".
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É sete e meia, mas nada de Jungkook chegar. Estou preocupado, ele já devia estar aqui, iremos jantar ainda.
– Tae, não precisa ficar preocupado, deve ter acontecido algo. Ele vai ligar logo, tenho certeza. – Jimin tenta me acalmar.
– Não faz sentido, ele já devia ter me ligado, hyung.
– Pare de ser bobinho, você vai ver. – Diz, enquanto varre a casa.
Os minutos se passam e chegam às oito horas. Não podendo mais esperar, irei para casa sozinho, vai que eu o encontre por aí.
– Hyung, eu já vou. – Levanto-me indo logo para a saída.
– Taehyung, mas se o Jungkook chegar aqui? – Jimin pergunta, insistente.
– Ele já devia ter chegado! – Minha voz sai irritada, estou sentindo um incômodo e não sei reagir.
– Realmente... – Jimin para e olha para os próprios sapatos no canto da casa. – Então eu vou com você.
Enquanto calço meus sapatos junto a Jimin, começo a me angustiar com perguntas sem respostas. Por que Jungkook ainda não ligou? Ele deveria ter me ligado, ele sabe que fico preocupado, então ao menos podia deixar uma mensagem.
Em pé, prestes a sair com Jimin em meu encalço, um celular toca. Rapidamente retiro o meu guardado no bolso e vejo a tela brilhar.
– Alô, Jungkook?
– Kim Taehyung? – Uma mulher fala e meu corpo gela. Eu não sei quem é ela, desconfio que Jungkook também não saiba.
– Sou eu.
– Jeon Jungkook sofreu um acidente, liguei para você a pedido da família do mesmo que está conosco. – A explicação é tão breve quanto minha voz, que morre.
Jimin, me vendo paralisado no meio da sala, toma o celular da minha mão. Olho para meu amigo e ele se preocupa ao ver minhas mãos tremendo. Ao falar com a moça na ligação, Jimin me encara com os olhos arregalados.
– Vem, Taehyung, vamos logo! – Ele encerra a chamada e me puxa para fora da casa, que parece pequena demais para meus pulmões.
Quando chegamos no hospital corro para a recepcionista, que escuta sem entender minha fala apressada e embolada. Jimin, que me segue, chama minha atenção:
