"Nós desmoronamos enquanto o dia escurece, planejei ficar com você a minha vida inteira , mas agora prefiro ir para longe para o seu bem , mesmo que você não me entenda agora , é o melhor a se fazer, tudo para o seu bem".
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No chão da cozinha, onde eu estou sentado, não quero fazer nada hoje, não tenho vontade nem de dormir. Preciso ver meu psicólogo, mas não tenho vontade de vê-lo. E por mais que ele tenha me informado para vê-lo quando estivesse nesse estado, tenho apenas vontade de chorar. Eu sou um fracassado, eu quero morrer.
Levanto-me e derrubo todos os copos na pia, que fazem uma grande bagunça no chão e, descalço, piso nos cacos de vidro e olho para a janela. Estão me vigiando, eu sei que estão. Escuto vozes em minha cabeça, saio dos cacos de vidro com os pés cortados e coloco minhas mãos em meus cabelos emaranhados tendo uma grande agonia.
Não devo ter dado a atenção necessária, deve ser por isso que ele procurou se divertir e encontrar outra pessoa. Mas ele é meu, e eu sou dele, não é? Soluço e choro mais alto, as vozes não saem da minha cabeça e toda noite sinto alguém pela casa, será que é ele? Ele vai me matar, vai matar a todos. Em um surto derrubo as cadeiras da cozinha e me encolho perto da pia.
Olho para o nada pensando numa forma de sair dessa situação, mas escuto batidas na porta e saio do meu transe. É Namjoon e ele grita meu nome.
– Eu vou entrar. – Escuto a porta abrir. – O que está fazendo? – Ele surge na cozinha, pasmo com a visão.
Afasto-me para trás e piso nos vidros novamente, mas não sinto dor, não sinto nada.
– Jungkook, sai daí. Está se machucando. – Ele parece preocupado. – Eu vou te ajudar.
Ele vem até mim rapidamente e me puxa para fora como se soubesse o que fazer, tranca a porta e me coloca no seu carro.
– Para onde estamos indo? – Pergunto.
– Você está tendo um surto, seu psicólogo avisou que você poderia ter um algum dia. – Responde. – Vou te levar até ele.
– Eu não preciso, estou bem.
– Não, você não está bem. – Rebate. – Seja sincero com si mesmo.
– Eu não quero ir, mas que droga! – Grito.
– Eu não estou te perguntando nada! – Ele grita de volta.
– Quero ficar em casa! – Automaticamente em minha mente penso no meu pai. – É para o seu bem, estou sendo vigiado.
Tento abrir a porta, mas sem sucesso, ele a trava rapidamente.
