。・Silence

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Vamos, não pegue pesado com meu coração, ele já não está mais como era antes, em dias de dor o silêncio foi o maior grito que eu dei, quando eu senti meu mundo desabar você não estava mais lá”




“Vamos, não pegue pesado com meu coração, ele já não está mais como era antes, em dias de dor o silêncio foi o maior grito que eu dei, quando eu senti meu mundo desabar você não estava mais lá”

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  Talvez o meu silêncio tenha matado minha mãe todos os dias, durante uma semana eu não como direito e me sinto uma criança mal criada que faz greve de silêncio quando quer
algo.

  Dias difíceis são normais na vida de alguém e eu tenho lutado contra mim mesmo todos os dias para transformar minha vida em algo bom buscando cada dia o melhor de mim, mas
no momento me sinto no último andar de um prédio de 20 andares prestes a cometer uma besteira.

  Ele pede um tempo, mas para mim é como o fim. E a culpa é minha por vestir aquela saia ou sei lá, bem, nem ao menos consigo ler mentes, não sei o que se passa na cabeça dele. Acho que definitivamente ele escolheu me matar aos poucos deixando-me no escuro, para me manter longe de seus problemas, mas eu sei que poderíamos nos ajudar.

  Meus pais estão preocupados comigo e eu preocupado com minha reputação, mas acho que já não tenho nenhuma. Estou arruinado.

  Hoje é segunda, estou sentado em dos bancos do campus com Jimin, que tenta me fazer conversar, mas respondo simples.

– Taehyung, eu já te pedi desculpas, volte ao normal... – suplica. – por favor.

– Desculpo você. – Respondo pela milésima vez.

Ele suspira pesado e olha para onde eu olho.

– Jungkook trancou a faculdade, você soube? – pergunta.

Aquilo é como uma bomba relógio que finalmente acaba por explodir.
Por que ele tranca a faculdade que tanto quer e sonha? Por que tudo isso está acontecendo? Por que sinto que o mundo está caindo? Por que sinto que não vou mais vê-lo? Por que?

– Não. – Respondo, triste, e logo levanto indo para a saída.

– Ei, aonde vai? – Jimin me segura no portão.

– Para casa, estou passando mal. – Digo.

Despeço-me dele e saio andando, eu terei 6 aulas importantes hoje, mas provavelmente assistiria em vão. O mundo está desabando e eu caí num buraco sem fim.

  Andando pela calçada com passos rápidos, olho para o céu azul e aberto, estou prestes a chorar e não quero que uma só lágrima caía, mas ali perto tem uma cerejeira.

"Cerejinha."

"Você é minha cerejinha."

  É impossível, o universo me odeia! Paro de andar e olho para o chão, lágrimas quentes de dor deslizam pelo meu rosto, soluço e choro alto, coisa que eu não faço em casa, minha mãe não gosta de me ver chorar.

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