Capítulo 37 - A festa continua

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- Querido? – Sai do banheiro colocando meus brincos dourados e o vestido aberto nas costas. - - Você pode fechar meu zíper?

- Claro, querida. – Phoenix fechava os botões da manga próximo do sofá, quando virou para me socorrer. Colocou suas mãos em minhas costas e fechou o vestido. Ele estava tão lindo! Com seu terno azul escuro, gravata combinando e blusa branca. Seus sapatos e relógio impecáveis. Sua colônia fresca chocava-se com meu perfume almiscarado levemente doce. Phoenix aproximou seu rosto e sussurrou ao pé de minha orelha, causando—me arrepios. – Que cheiro maravilhoso.

Dei risada e arrumei sua gravata. Seus olhos azuis seguiam os meus. Seu cabelo loiro rebelde balançava de forma quase imperceptível. Ele repousou sua mão em meu pescoço e o acariciou. Beijou minha testa e ofereceu seu musculoso braço para que fossemos até a porta. Meus brincos, colar, aliança e pulseira brilhavam junto com meu cinto e sapatos dourados. Minha túnica branca contrastava com meu cabelo castanho preso em um coque não muito alto. Graças à Afrodite, minha maquiagem não estava muito pesada.

***

O jardim estava lindo. Flores haviam sido espalhadas pela grama, pequenas lanternas penduradas em todos os cantos, muito vinho e música. Os deuses celebravam e riam junto de alguns semideuses. Jasper, Leo, Abel e alguns filhos de meio-sangues corriam por todos os lados.

Minha noite fora maravilhosa, morna e com uma bela lua cheia. Ártemis havia criado a constelação em homenagem aos heróis, chamando-a de Immortalis.

- Parabéns filha. – Zeus me abraçou de um lado, sorrindo.

- Sabia que seria brilhante. – Disse-me Athena fazendo o mesmo que meu pai.

Passei horas me divertindo, até não aguentar mais. Olhei para Phoenix e puxei-o pela mão. Corremos pelo corredor deserto e abrimos a porta do quarto. Phoenix me pegou no colo e começou a me beijar. Quando chegamos perto da mesa onde ele me colocaria, corri para o banheiro e tirei meus acessórios, a maquiagem e os sapatos. Assim que sai do banheiro me apressei e sentei na mesa. Percebi que ele me levantava aos poucos para me levar até a cama. Se jogou lá e deixou que eu ficasse sobre ele. Enquanto eu o beijava, suas mãos escorregavam pelo zíper do meu vestido. Assim que ele o atirou em algum canto do quarto comecei a abrir sua camisa e arrancar sua gravata. Phoenix entrelaçava os dedos em meu cabelo para soltá-lo. Quando comecei a beijar seu tórax, meu cabelo desabou em uma cascata volumosa que o fez sorrir. Logo ele estava sobre mim me deixando abrir sua calça. Ele me beijava de forma tão intensa que eu não conseguia pensar em mais nada. Phoenix beijava meus seios e, como quase sempre fazia, sugava um determinado lugar até uma queimadura, parecida com uma de Sol, aparecer. Enquanto isso eu arranhava suas costas cada vez mais. Nem reparei quando ele começou a descer os lábios por meu abdômen, virilha, coxa e voltando as mãos para minha calcinha. Sem minha ajuda ele a tirou e começou a puxar o feixe de meu sutiã. Logo eu estava a tirar sua cueca e esperando ele me beijar. Seus cabelos estavam parecendo um ninho, mas seu sorriso não deixava dúvidas de que queria mais. Puxei seu rosto para perto e sussurrei: "Sou sua". Ele riu, entendendo o que queria dizer. Não é atoa que ele é o filho do Sol; quente, desafiador e determinado. Ah, e forte. Muito forte. Não sei o que mais motivava ele: minha respiração acelerada, meus beijos ou minhas unhas em suas costas.

Você está muito errado se estiver pensando que não nos divertimos que nem os mortais às vezes. Ninguém merece salvar o mundo e ficar entediado, não é mesmo?

A Estrela do OlimpoOnde histórias criam vida. Descubra agora