Jéssica
Em recordes de tempos vi Jagger correndo pela extensão do Vrandertte e anteriormente, contemplo a subida espirituosa de Rofman para o céu. Rofman... O Dandium que fora o último medalhista de honra, do qual fomos contatados de que ele morrera em uma de suas missões.Mas pelo visto, isto foi uma mentira espalhada e descarada. Porque, o que pode ter acontecido lamentavelmente para que ele se definhasse em uma mísera situação, que fora o suficiente para omitir o fato do que havia acontecido verdadeiramente com ele.
Preciso achar a família de Rofman, enfatizo em meus pensamentos enquanto eu percorria os túneis junto a Vicenzo, o qual não pensou duas vezes em me encurralar em uma das saídas secretas que havia pelos azulejos atrás das arquibancadas e das torres mais afastadas do Vrandertte.
Por que, Rofman? Por que tinha de nos enviar uma praga para dizimar todos nós?
Porque de alguma forma, talvez eu tivesse uma certa culpa de entregar a morte na bandeja para todos que eram da minha espécie e fazê-los passar por este momento horrível, da qual nenhum de nós estávamos preparados.
Afinal, é de minha autoria a libertação de uma dragão totalmente desconhecido e irreconhecível para os demais, que acabou originado uma série de consequências drásticas e avassaladoras. Mas ainda sim, não consigo me arrepender de ter o libertado e de ter tido compaixão dele, até porque eu também eu estaria presa com ele para sempre.
- Pela Rudhar! Que monstros se apossaram do corpo daqueles pobres Dandium? - Vicenzo não consegue medir seu espanto nas rochas íngremes que nos cercavam.
- Eles se transformaram em outra espécie, Vicenzo! - deixo transparente a minha chateação para com o próprio.
Novamente, o guarda da O.E.D me alisa com o seu temperamento e seu olhar casto, mas ao mesmo tempo abrasador de que confirmava que para ele sua tomada de decisão fora a melhor.
- Jessi... Eu fiz isso para protegê-la! Não podia te deixar lá explanada com o próprio perigo! - entoa com uma voz melódica, como se tentasse resolver uma simples birra de uma criança.
- Vicenzo! Por favor! - embargo a voz. - Eu tinha de estar lá os ajudando a combater os Cotens e os Tyrves. Eu tenho a obrigação disso! - Quase tenho a vontade de empurrá-lo e voltar para o campo feroz.
- Cotens e Tyrves? - Pela primeira vez vejo Vicenzo se esforçando para saber algo de seu interesse quando ele cruza seu braços junto a suas sobrancelhas.
- São as espécies dos quais os Dandium estavam se transformando no Vrandertte??? - Até mesmo eu fico sem entender como eu sei dessa informação com toda certeza e de onde tirei esses termos.
- Você sabe se eles tem jeito de serem contidos? – O garoto de fios castanho- escuros mesclados no brasa já queixava a antecipação de uma possível esperança.
- Bem... - olho para as dois lados do túnel, buscando apressada uma ideia repentina para que solucionasse tudo. - Acho que... Acho que... - forço, martelando na minha cabeça qualquer outra informação que eu soubesse deles subitamente. - A única coisa que eu sei que os Cotens... - Vicenzo intercala a sobrancelhas e sei que quer uma justificativa. - São os lobos um pouco maiores do que os normais.
- Ah, sim! - aceita de forma sucinta. - O que tem eles?
- Os Cotens quando estão na sua forma humana suas devidas caudas de lobo se tornam em longos rabos de ponta peludinha e suas orelhas de lobos se mantém nas suas duas formas - Tudo saí de mim numa suavidade e em uma convicção absoluta. - Além de tudo, os Cotens não conseguem se transformar para sua forma animal caso estejam com fome. E eles possuem a habilidade de escutar vozes a milhões de quilômetros e emiti-las na nossa cabeça para que nos confundam.
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Os Adamantinos De Sangue E Neve
FantasíaToda a verdade nunca é dita. Principalmente neste mundo onde há mistérios perambulando por toda parte. Há anos a humanidade vem se esforçando para descobrir o sentido da criação do mundo e o motivo da existência de todos os seres vivos. Ao longo da...