•~Capítulo Treze~•

44 18 52
                                    

As criadas e os garçons são os responsáveis pelo o aroma estritamente saboroso de comida ao nosso redor. Em praticidade automática, eles trazem os pratos no carrinho manual de restaurante, engrandecendo o encontro de suas sobrancelhas por nos ver situadas tecnicamente no chão.

Mas ainda sim, eles não se acham no direito de opinar ou transparecerem uma estranheza e então, montam ligeiramente os pratos, os talheres, os guardanapos e as bebidas na mesinha chegada mais ao chão. Minha alegria é instaurada ao ver um vinho de pêssego diante de mim, porque eu realmente amo como o seu sabor adocicado e o amargo do álcool reage em impregnar a minha língua.

Ao abrirmos o tampa prato, a nossa visão se especializa em salmões ao molho de laranja inalado pelas minhas narinas, sendo acompanhados por um aperitivo de purê de mandioca. Quase que por minha vontade puxo o tampa prato dos pratos menores, esperando uma deliciosa e refrescante sobremesa, entretanto, raciocino que não seria uma boa ideia dá uma de esfomeada para a reitora de íris de cobalto.

Para nos alimentarmos favoravelmente, grudamos-nos na mesa, de modo que Alluna tivera de cruzar suas pernas e se sentar na forma de índio, e eu, atravessei por debaixo da mesinha as minhas pernas que atingiam o término da mesa. E entupo meu sorriso, ao fotografar na minha mente pelo ângulo de outra pessoa, esta cena um pouco engraçada.

- Bom, dando continuidade... - movo meus olhos para Alluna, como se meu estômago não estivesse implorando persistentemente para ser preenchido por qualquer alimento. - Preciso que seja sincera! - o movimento da minha cabeça é positivo. - Querida, você costuma ser expressiva em gastar ou nem tanto?

- Depende da situação, reitora. Eu sou uma menina acostumada com a vida mediana. Embora eu tenha tido nesses tempos, uma oportunidade de se esbanjar e aproveitar mais da vida no plano dos humanos, mas deixo claro que eu não precisarei de um sustento exorbitante.

- Aprecio sua humildade, Jéssica! Mas de minha parte eu poderei te dar das melhores quantias - Alluna se entretém em engolir o líquido na taça e enquanto isso, a sigo jubilante em também resgatar a minha,  bebendo-a, e fazendo mil festejos dentro de mim ao saber que em pouco tempo eu já tinha dinheiro garantido até demais. - Com uma condição... - Felizmente evito empurrar o vinho de pêssego fora da minha boca pela minha expectativa ser arruinada e quebrada por três palavras inesperadas de Alluna.

- Qual? - Agradeço por não está em frente à um espelho que me mostrasse  a minha feição ridícula de atingida e frustrada, da qual a mulher de fios ônix está vendo.

- O seu currículo escolar deve estar intacto no mês do pagamento e suas notas em dia. Caso falhe, ou tenha cometido isso de modo razoável, diminuirei o eu que achar justo e necessário a quantidade de queptos entregues mensalmente em sua mão. - A diretora corta um pedaço de salmão, provando-o com um piscar de aprovação e durante isso, continuo segurando minha taça no mesmo lugar sem sequer demonstrando uma expressão.

- Reitora, devo admitir que seu encorajamento é o melhor de todos - insinuo sarcasticamente.

- Obrigada, querida! - A partir de agora, entendi perfeitamente bem, porque os ancestrais inibiram xingamentos em Huphizyn.

- Mas, A... reitora, e se eu for péssima em tudo no Centro de Aprendizado?

Em nenhuma vez, a Dandium de íris de cobalto desfoca o seu olhar no prato, mastigando pacientemente uma parte do salmão levado aos seus lábios, até que ela tenha certeza de que a sua boca esteja livre à pronunciar:

Os Adamantinos De Sangue E NeveOnde histórias criam vida. Descubra agora