Os Adamantinos De Sangue E Neve

•~Capitulo Vinte e Quatro~•

Jéssica

Na Caverna Saborb que se localizava no Hemisfério Sul de Crindervil, cidade representante da Organização Estrela de Davi, estávamos todos nós, menos Jagger. Aguardando em fila, de grupos, para que quando chegasse nossa vez, entrássemos com os ingressos que Verity comprou.

A caverna era formada por uma terra negra e por entrada de portas pequenas  e medievais, comparada a magnitude e a largura de todo o exterior e o interior de Saborb.

Em média você tem trinta minutos de partida para enfrentar todo o labirinto com o quarteto que você for e se não chegasse a tempo de chegar ao ponto de cruzada com todo o seu grupo, você é evacuado e expulso pela magia com seus amigos e assim, se prosseguia com o grupo que estava atrás de você.

Caso consigamos, temos o tempo estipulado de cinco minutos para fazer uma pergunta para o Dandium Informante que está no ponto de cruzada, onde é a saída principal de todos os empecilhos ministrados pelo o labirinto e a única forma que todos têm de se encontrar, e de se ver.

Nós seríamos os próximos e só estávamos forçados a esperar o grupo que estava na nossa frente, que por sinal ainda está lá e que pela minha opinião, não irão conseguir vencer a partida, por questão de estar faltando poucos minutos para finalizar o tempo deles.

- Sério que temos que esperar em pé? - Verity resmunga trocando o apoio das pernas.

- Olha, garota... Não seria muito belo assentos de espera neste morro - Era incrível a habilidade de Hanu de ser atenciosa em jeito materno com todos, em diferentes níveis dependendo da pessoa.

- E daí? - Ela diz realmente inconformada por estar esperando em pé.

- Tudo que os Dandium constroem em Huphizyn ... é pensando se vai ficar uma boa paisagem e principalmente quando se é ponto turístico daqui.

- Nossa! Que tristeza... - comento só por brincar, pois eu não tinha nada contra o tipo de cultura dos Dandium em relação a isto.

- Pensando bem, até que eles não estão errados... - Verity começa a gesticular com as mãos. - Se somos lindos, tudo daqui deveria ser lindo.

Vicenzo não se controla em algumas risadas, achando a personalidade surreal e inexistente de Verity de alguma forma engraçada e isso aquece meu coração em algumas partes, e eu não sei exatamente o motivo.

- O que foi bonitão? - A menina de fios ruivos no vermelho fosco, o encara rígida, mas sem de uma forma ameaçadora, como se quisesse só nos distrair. - Vai me dizer que não acha a Jéssica lindona? - debocha.

Até nessa hora a mulher de íris de romãs se paralisa por mim, como se tivesse compreendendo o estado de constrangimento do qual eu fiquei e Verity não se deixa derramar em nenhum momento em seu desafio para com Vicenzo.

- Bem... eu acho que a palavra "achar" é muito fraca. - Vicenzo tenta esconder um sorriso malicioso de seus lábios, mas não conseguem assim que eu e Hanu nos entreolhamos petrificadas e depois desviamos o olhar.

- E eu acho que vocês estão muito tranquilos para o desafio que vem pela frente. - Hanu dispara pigarreando.

- Ah, tudo bem! - A menina de olhos verdes coagulados dá de ombros. - Não me importo se vamos vencer ou não, porque vamos! Eu não gastei meus queptos à toa - Ela diz com um olhar mortal caso nós ousemos pensar em perder.

- Lembrando o que importa é cumprirmos a missão de conversamos com a família de Rofman!!! - A Dandium de fios negros diz horrorizada com a futilidade de Verity.