•~Capitulo Vinte e Sete~•

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Jéssica


Helga viera deixar o Príncipe são e salvo para mim na casa de Verity, e a agradeci exacerbadamente por ela ter salvado a vida do meu animal, cuidando dele nesses dias inoportunos.

Neste tempo, restaurei meus diálogos em dia com Zuri e inclusive sai com ela pelas redondezas de Laiot, até porque a minha saudade pesava de conversar com uma garota que me animava em seus papos mau humorados, mas ao mesmo tempo sensatos. E também tínhamos gostos parecidos, como o apreço pela caminhada e ir a peças de teatros.

Sirkal chegou hoje, onde estamos hospedados, por enquanto, que é a casa de Verity, resmungando sobre o quanto achava forçado e falso o evento semanal da Academia de Magos, no qual ele se perguntava porque exatamente ainda fazia questão de ir para aflorar seus nervos.

Como já tínhamos explicado a Zuri tudo sobre o que conversamos anteriormente, da legião a qual pertencíamos, fizemos da mesma forma com o Mago e ele disse que não enxergava problema em fazer parte de um grupo, mas se antecipou de um jeito hilário que não iria nos dar seus doces, do qual os saboreia ao decorrer de suas missões.

Agora, eu estava no quarto descansando com um filme passando na minha TV que requer uma digital do meu dedo, quando uma carta ressurge minuciosamente no ar e pipoca na minha cabeça, rolando sobre os lençóis da minha cama.

Com um nó de interrogação sob a minha cabeça, desenrolo a forma cilíndrica da carta para encontrar uma das melhores letras que já vi na minha vida, sem haver um tipo de garrancho ou rasura da tinta e eu pulo de excitação por ver quem era o responsável pela carta:

Cara Jéssica, defensora dos Dandium.

É com grande honra que eu convido a Legião dos Adamantinos para jantarmos no pavilhão de meu edifício, hoje, à noite.

Atenciosamente,
Noah, avô de Rofman.

Empurro minha preguiça para o canto, me levantando em sobressalto da minha cama para avisar todos da casa sobre a notícia, ainda que eu achasse que Benjamin não fosse por conta da sua condição de recuperação e instabilidade.

(《▪︎▪︎》)

Alirm era também uma cidade litorânea, vizinha ao mar de Tendres. O sol estava enriquecido de energia pura e as nuvens moldadas a um azul marinho . A cidade passava um estilo britânico, com casas agrupadas, de telhados pontuados e de dois andares que se desmanchavam em janelas retangulares pelo imóvel.

Os postes negros e não tão altos, eram sofisticados de selos de bronze, os quais os pombos gostavam de pousar e deixar amenizar seu descanso. Os quiosques das esquinas ofereciam petiscos e guloseimas dos mais variados gostos para os Dandium. E o aroma do local se definia com um conjunto de canela entorpecida de açúcar cristalizado.

No dia de hoje e na hora específica somente Zuri, Verity, Vicenzo e Sirkal estavam disponíveis para o bate papo com a família de Rofman. No caso os outros estavam ocupados de uma lista de afazeres e Benjamin ainda não estava certamente habilitado, se recuperando do seu estado.

O Edifício Pascal erguido em porcelanato riscado de cores ilustres do coral, esmeralda e do negro se aproximava de nossos olhos, assim que subíamos a ladeira. Nos portões do edifício se assegurava um vigilante da O.E.D monstruoso fisicamente, tanto em largura de músculos e comprimento.

Uma criança de mais ou menos por entre nove a dez anos se esbarra em Sirkal, enquanto ele está checando seus braceletes de cobras e de citrino, o seu totem em seu braço, e garota se desculpa timidamente, saindo correndo e ganhando uma cara carrancuda do mago, o que é óbvio.

Os Adamantinos De Sangue E NeveOnde histórias criam vida. Descubra agora